terça-feira, 29 de setembro de 2009


MensajeTema: Entrevista a Christian Bouchet (portugués)   Dom Sep 13, 2009 4:19 pm



Não pude deixar de notar, quer pelos seus editoriais na “VoxNR” quer pelos poucos emails que trocamos, que és uma pessoa muito directa. Sei que o nacionalismo revolucionário se situa, em teoria, para além da esquerda e da direita, apesar de, pessoalmente e com o passar dos anos, ter aprendido que muitos NR são hipócritas quando utilizam esta etiqueta, temos muitos exemplos, em Portugal, de burgueses reaccionários que se afirmam “nacionalrevolucionários”. Portanto, por mera curiosidade, se fosses mesmo obrigado a tal, considerar‐te‐ias como de esquerda ou como de direita?

Fui, no fim da minha adolescência, muito marcado pelo livro de Jean‐Pierre Faye, Linguagem totalitária. Ele apresenta aí as ideias políticas distribuídas num magneto em forma de ferradura de cavalo. Entre os dois pólos do íman, no campo de forças, coloca os NR.

Para ele nós somos os «esquerdistas da direita» ou os «fascistas de esquerda» … Os meus amigos da tendência «soldado Político» no seio da Frente Nacional britânica retomaram a mesma ideia e afirmavam que eram «o centro duro contra o centro mole» …

Classificam‐me como sendo de extremadireita, não me considero de extrema‐direita. Se for levado a definir‐me faço referência ao nacionalismo‐revolucionário, à corrente vermelho‐castanha, ao nacional‐bolchevismo, à «esquerda fascista», etc. Estou de acordo com Ortega Y Gasset quando escreve, na Revolta das massas: «Ser de esquerda ou ser de direita é escolher uma das inumeráveis maneiras que se oferecem ao homem de ser um imbecil; ambas, com efeito, são formas de hemiplagia moral.» Em qualquer dos casos tenho consciência que a verdadeira clivagem não é entre direita e esquerda mas entre os defensores das diferenças e os partidários do universalismo.

Foste um dos fundadores da segunda Frente de Libertação Europeia, consideras ser possível fundar uma terceira FLE ? Ou seria uma perda de tempo ?

Uma organização europeia, ou eurasiática, estruturada seria evidentemente um valor acrescido para todos nós. Poderíamos trocar, melhor de que agora, muitas informações e muitas competências. Poderíamos, da mesma maneira, organizar campanhas a nível continental.

Sendo assim, conviria, antes de tudo o mais ter em conta, para não os repetir, os erros da segunda Frente Europeia de Libertação: querse dizer que toda a iniciativa deste tipo deve ter uma total unidade ideológica e que deve libertar (funcionários) semi‐permanentes que se encarreguem do seu funcionamento. Senão, tal como aconteceu com a FEL‐2, as posições das secções locais serão por vezes contraditórias ou pouco compatíveis e os quadros já utilizados noutras actividades não poderão arranjar tempo para se ocuparem realmente dela e a organização europeia será vazia e pouco activa.

Notei, no decorrer da leitura do “Manifesto da Frente de Libertação Europeia”, que esta possuía uma delegação portuguesa, chegaste a manter contacto com essa delegação?

As nossas ligações com os grupos portugueses nunca foram muito desenvolvidas e não desembocaram em nada de durável. Estivemos em contacto primeiramente com Júlio Prata que então dirigia a Jovem Revolução e que rapidamente se retirou das lides para investir num combate mais cultural. De seguida tivemos vagas ligações com uma fracção do Movimento de acção nacional.

Antes do colapso da União Soviética, Thiriart já falava de uma aliança vermelho‐castanha entre os nacionalistas e os bolcheviques. Actualmente, os nacionalistas terão ainda razões para temer o comunismo? Digo, Cuba, a China e a Coreia do Norte actualmente parecem ser mais nacionalistas que outra coisa… olha o Partido Comunista da Federação Russa do Zyuganov, por exemplo, a esmagadora maioria das suas posições políticas seria mais facilmente considerada como fascista ou nacionalista do que comunista, isto fora da Rússia.

Não há nenhuma razão para ter medo do comunismo nacional tal como ele é praticado em cuba ou na Coreia do Norte. No que diz respeito à china, duvido que ainda se trate de comunismo…

O comunismo que devemos temer e contra o qual devemos combater, é o dos trotskistas do estilo Besancenot em França. Ou seja uma variedade de comunismo que o grande capital vê com grande satisfação, uma vez que este lhe presta uma grande quantidade de bons serviços. Este, lutando pela abolição das fronteiras, pela igualdade de direitos entre nacionais e imigrantes, permite ao grande patronato fazer baixar os salários e deslocalizar «ao domicílio» importando a mão‐de‐obra, ao mesmo tempo que torna impossível o funcionamento duma verdadeira democracia pelo facto de que faz surgir grupos comunitários que já não se reivindicam da nação no seu conjunto. Lutando pela aceitação de todas as anormalidades e amoralidades – casamento gay, aborto livre, etc. – contribui para a desagregação da nossa sociedade, para a baixa da nossa natalidade, etc.

Muitos nacional‐revolucionários parecem odiar o Hugo Chávez, este por sua vez tem vindo a público muito frequentemente afirmar que nunca leu Marx. Podemos considerar o socialismo não‐marxista de Chávez um aliado? Pela minha parte tenho certeza que sim, mais ainda desde Maio de 2006, quando Chávez recordou no seu programa, “Alo Presidente”, o seu bom amigo Norberto Ceresole, julgo que estás familiarizado com Ceresole? 

Considero, bem entendido, Norberto Ceresole como um dos nossos. Da mesma maneira considero Hugo Chávez, da mesma forma que Juan Perón, como um homem que defende as nossas ideias e a nossa visão do mundo, à sua maneira e numa zona civilizacional que não é a nossa. Para mim não é um aliado, é alguém do nosso campo.

Em Espanha e, embora não muito, em Portugal os NR sempre contemplaram o islamismo revolucionário xiita – a revolução no Irão bem como o combate do Hezbollah – como exemplos, por vezes mesmo como irmãos de armas contra o sionismo e contra o imperialismo. Visitei Teerão o ano passado e fiquei muito satisfeito com o que vi. Qual a tua opinião acerca do islamismo revolucionário xiita?

Estou completamente de acordo consigo.

Era estudante, em 1979, aquando da queda do Xá e lembro‐me muito bem do entusiasmo que suscitava nas fileiras dos nacionalistas revolucionários europeus a revolução iraniana. Um entusiasmo que eu partilhava totalmente.

Mais recentemente Mahmoud Ahmadinejad, pelas suas corajosas tomadas de posição, bem como a bela resistência do Partido de Deus no Líbano, reanimaram em mim o entusiasmo pelo Irão e pela revolução chiita.

Para além do xiismo, acreditas ainda existir alguma forma de islamismo revolucionário sunita? Talvez na Síria?

O alauismo, que é a versão do islão praticada na síria pela maior parte dos quadros dirigentes do país é, creio‐o bem, uma forma de xiismo.

No que ao islão sunita diz respeito, é um facto que ele me parece globalmente, no mundo inteiro e nas suas versões militantes, estar contaminado pelo wahhabitismo e logo ser gerador de movimentos políticos reaccionários, servindo interesses que estão nos antípodas dos nossos.

Embora Saddam Hussein tenha levado a cabo algumas iniciativas revolucionárias muito interessantes, parece‐me cada vez mais que este foi utilizado pelos EUA, razão pela qual perdeu toda a credibilidade. Olhando para trás parece‐me cada vez mais que o islamismo sunita tem sido um campo de ensaios da CIA e ainda hoje o islamismo sunita é frequentemente manipulado em favor dos interesses dos EUA, por intermédio da Arábia Saudita. Algum comentário?



Não tenho comentários a fazer uma vez que estou quase totalmente de acordo consigo.

Actualmente na mesma medida em que aumenta o furor da comunicação social contra o Islão, a islamofobia parece estar cada vez mais na moda entre os nacionalistas de direita. Algumas pessoas acusam‐me de exagerar, mas estes identitários parecem‐me ser todos uns cavalos de Tróia sionistas, embora a maior parte não pareça estar ciente disto. Digo, alguns dos seus portais podiam muito bem ser páginas de propaganda oficial da Casa Branca. Noto também uma tendência, por parte deles, na ressurreição de muitos ódios raciais à lá Nazi de Hollywood e tretas de supremacismo racial branco, coisas abandonadas pela maior parte dos nacionalistas europeus há anos. Qual é a tua posição? São simplesmente broncos? Ou estarão os seus líderes perfeitamente cientes do seu nacional ‐sionismo, levando ao engano os fracos de espírito?

Penso que os militantes de base são sinceros. O seu ódio aos árabes e muçulmanos é tal que vêem os israelitas no Próximo‐Oriente e as comunidades judaicas no Ocidente, como aliados objectivos.

Onde são manipulados inconscientemente pelos meios de comunicação e pelos seus dirigentes, é quando se lhes designa o mau inimigo, aquele que é aparente porque no‐lo é apontado e não aquele que é real.

Quanto à sinceridade dos dirigentes dessas correntes, não o posso presumir. É muito surpreendente ver quadros que, ontem, eram revisionistas para alguns, anti‐semitas para outros, frequentemente partidários duma política árabe para a Europa e que admiravam o Ba’as, encontrando‐se repentinamente a denunciar o islão e os arabo‐muçulmanos como sendo o perigo principal para a nossa civilização. Naturalmente dizem‐se neutros e unicamente preocupados com a Europa, pregando pregando a tese «Nem kefffieh nem Kippa». Mas Alain de Benoist desmontou admiravelmente este argumento que se torna, na realidade, numa tomada de posição uma vez que «quando há um agredido e um agressor, a neutralidade de um terceiro beneficia objectivamente aqueles que agridem» e que releva, segundo os seus próprios termos, dum «umbiguismo tribal, ou seja o grau zero da reflexão».

Além disto, embora – pelo menos em Portugal e em Espanha – os identitários passem por uma espécie de elite intelectual de direita, sabemos que o mesmo não sucede em França. Foste fisicamente agredido e espancad por identitários no passado, podes dizer‐nos o que fizeste para atrair a sua fúria? Serão intelectuais [na França], ou não passam de úteis criminosos comuns que, não conseguindo debater, agridem fisicamente aqueles que discordam deles?

Se dissesse em França que o Identitários são Intelectuais faria sorrir toda a gente…O próprio Guillaume Faye apostrofou‐os de «mongolóides» e é frequentemente assim, que entre nós, os apelidamos. Na realidade, não passam de um grupo de activistas sem ideologia bem precisa que não seja a hostilidade aos imigrantes e aos muçulmanos.

Alguns dos seus dirigentes bem tentam dar um pequeno aspecto doutrinal às suas obsessões: Vemo‐los pois reivindicarem‐se de Alain de Benoist, de Serge Latouche ou de Jean‐ Claude Micheá. Mas isto não é mais do que o uso indevido de nomes sonantes para fins propagandísticos, eles, certamente, jamais leram estes autores, se o tivessem feito ter‐seiam dado conta que os seus escritos nada têm em comum com as suas ideias.

Alain Soral salientou numa das suas conferências que esta corrente era totalmente estranha à tradição nacionalista francesa. O seu combate aliás não releva já nação, mas de qualquer coisa de tribal…Há em França bandos étnicos compostos por imigrantes e, paradoxalmente, ao mesmo tempo que denunciam a sua existência, os identitários têm cada vez mais a tendência para se pensarem e se comportarem como um bando étnico de brancos. O que explica a sua grande agressividade para com aqueles que não são dos deles ou que a eles se opõem, consequentemente já não têm conta os militantes ou quadros de organizações nacionalistas que os seus exaltados agrediram, estas agressões vão dos NR aos quadros da Frente Nacional, passando pelos seus próprios dissidentes…

Fiquei muito, muito surpreso, quando vi que tinhas marcada em conjunto com o Hervé van Laethem, em Espanha, uma conferência. Pelo que consigo decifrar do seu portal, a NATION parece‐me cada vez mais e mais kosher, mais e mais identitária, os habituais islamófobos – e ainda por cima promovem ligações para todos os portais identitários possíveis e imaginários, participaram inclusive numa manifestação islamófoba em conjunto com o Vlaams Belang. Pois bem, olhando bem para a lista de oradores, a NATION pareceu‐me deslocada, como lidaste com isso?


Conheço Hervé van Laethem há já muitos anos. Teve sempre posições muito justas, e sem complexos, sobre o sionismo e os seus lobbies. Foi também um dos raros europeus do nosso campo a deslocar‐se ao Iraque, no inicio da guerra de agressão contra este país, para manifestar o seu apoio ao Raïs Saddam Hussein, ao Ba’as e ao Iraque resistente.

Dito isto, estou em desacordo com ele – e evitamos falar desses assuntos entre nós – sobre a estratégia política que ele conduz na Bélgica e sobre os contactos que possa manter com os diversos grupúsculos identitários.

Um dos meus exemplos políticos é o Vincenzo Vinciguerra. Estás familiarizado com este revolucionário italiano? É uma raça em extinção, uma vez que até a Fiamma Tricolore actualmente concorre coligada com o partido do Berlusconi…

Conheço apenas um Vincenzo Vinciguerra. Um arrependido que testemunhou sobre o atentado de Bolonha e que confessou ter trabalhado para a rede Gládio. É a ele que te estás a referir?

Se é esse o caso não conheço nada mais dele para além daquilo que já lhe disse. Se existe um homónimo não conheço nada acerca das suas posições teóricas.

Agradaram‐me imenso as notícias sobre a Universidade de Verão da Igualité et Réconciliation, podes dar‐me uma curta descrição do evento?

Igualdade e Reconciliação foi uma tentativa, que falhou, de estruturar uma ala progressista no seio da Frente Nacional. Era simultaneamente uma tertúlia de pensadores, animada por Alain Soral, um antigo intelectual comunista, que organizava universidades de verão e conferências, e uma organização activista que levava a cabo acções militantes à margem da Frente Nacional. A orientação geral era muito próxima da dos nacionalistas revolucionários, pelo menos da do nacionalismo europeu.

Depois de nos ter dado muita esperança, esta iniciativa terminou de maneira «humana, demasiado humana» quando Alain Soral deixou a Frente Nacional descontente com o lugar que lhe propuseram na Região parisiense para as eleições europeias.

Aparentemente Guillaume Faye não morre de amores nem por ti, nem pelo Alain Soral ou sequer pelo Alain de Benoist. Foi sempre assim? Parece‐me que a maior parte dos identitários desconhecem o passado de Faye, os sionistas compraram‐no ou ele pura e simplesmente enlouqueceu?


Guillaume Faye não foi sempre como é actualmente. Muito pelo contrário, foi durante muito tempo um dos nossos, sem dúvida o mais brilhante. Nas colunas da revista “Élements”, em livros como O Sistema para matar os povos ou o Pequeno Léxico do partidário europeu, teorizou as posições que defendemos hoje em dia sobre a aliança com os países do Terceiro Mundo contra os USA, sobre o etnodiferencialismo, sobre as relações desejáveis entre a Europa e o mundo árabe e muçulmano.

Em 1987, sem que se saiba realmente porque razão, Guillaume Faye, rompeu subitamente com o seu engajamento político e começou uma carreira totalmente diferente na imprensa sensacionalista e nas rádios comerciais onde se tornou um dos especialistas em mistificação, foi também de seguida actor, sem a mínima vergonha, em filmes pornográficos.

Dez anos mais tarde, reapareceu de repente no movimento nacional. Fisicamente transformado – uma vez que se tornou praticamente um destroço por causa do álcool – e ideologicamente transformado uma vez que se pôs a defender posições cada vez mais sionistardas, até ao seu último livro A Questão judaica em que confessou claramente para quem trabalhava.

És um escritor muito prolífico, actualmente estás a trabalhar em alguns livros novos?

Tenho vários livros em curso, mas como tenho bastantes projectos em mãos ao mesmo tempo nada avança como eu o desejaria, por falta de tempo.

Assim Sendo trabalho em três obras: uma história dos resistentes à invasão americana em 1944/1945 na Alemanha, França e Itália; uma história dos nacionalistas revolucionários em França e um estudo sobre a influência politica e religiosa de HP Blavatsky.

Falemos, para variar um pouco, de política imperialista, já ouviste falar do Ron Paul? Achas que este pode vir mesmo a influenciar as políticas estado‐unidenses? Estás familiarizado com algum político dissidente oriundo dos EUA?

Conheço um pouco Ron Paul e as suas ideias. O seu libertatismo deixa‐me perplexo. Como quase tudo que se faz nos Estados unidos tal releva duma paisagem ideológica e conceptual que nada tem a ver com a dos Europeus.

Não obstante, um crescimento da influência de Ron Paul não seria um mal para a Europa porque esta enfraqueceria notavelmente as impulsões imperiais dos EUA. Mas confesso que não creio muito nisso.

Quanto aos dissidentes políticos nos USA, consagrei‐lhes recentemente um artigo no bimensal francês Flash, quero afirmar que me interesso apenas um pouco pelas suas actividades. Mas mesmo que a sua acção, no centro de Babilónia, possa ser benéfica lesando o Império do mal, confesso que não creio de forma nenhuma no seu sucesso e que estou convencido que continuarão a ser grupos politicamente marginais e sem grande influência.

Em Portugal vivemos actualmente num clima muito semelhante ao de um país do Terceiro Mundo. Um desemprego enorme, ordenados mais baixos do que alguma vez tivemos, novas leis que apoiam o capitalismo selvagem e afectam a população, só os ricos conseguem ir para as universidades, estamos a transformarmo‐nos num Brasil. Têm um clima social semelhante em França? Quero dizer, temos cá pessoas a passar fome com pensões mensais de 100 euros…

Em França, é‐se considerado como pobre quando se têm menos de 700 euros de rendimento por pessoa e por mês. Segundo um estudo do INSEE, em França em 2006, cerca de 10% do total da população vivia abaixo do limiar da pobreza. É gigantesco. Ao mesmo tempo os homens políticos que nos governam vivem à grande, alguns nem sequer escondendo que compram relógios que custam por vezes quatro anos de rendimentos de um Francês, por vezes mais!

Desde que entrámos para a Zona Euro, este pais foi pelo cano. Há esperança para a União Europeia? Ou o primeiro passo de qualquer revolução patriótica não passará, antes de mais, pela destruição da União Europeia?

Quando tínhamos uma pequena Europa, quando não éramos mais do que doze, penso que podíamos ter esperança na União europeia, no facto de ela se poder tornar numa alternativa. A «grande» Europa que conhecemos agora é cada vez menos governável e cada vez mais aberta às influências americanas. Já não é uma construção geopolítica é simplesmente uma construção económica.

Acredito pois que se lhe nos devemos opor com todas as nossas forças e tentar contribuir, não para um retorno a uma Europa dividida, mas para uma Europa potência quer‐se dizer para uma Europa construída em redor duma vontade política e de um eixo geopolítico.

Somos pela Europa, mas não somos pela Europa da UE.

Obrigado pela tua atenção, estás à vontade de te dirigir aos nossos leitores.

Somente algumas citações para meditar… Charles Maurras : « Em politica o desespero é uma tolice absoluta », Johann Wolfgang Goethe : « No começo era a acção », Vladimir Ilich Oulianiov : «Onde há uma vontade há um caminho »

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