sábado, 12 de dezembro de 2009






É nisto que o António Costa pretende transformar Lisboa

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


SOBRE A ESTIRPE NACIONAL - UMA GREI ANTIGA, EUROPEIA E UNA

Desta caixa de comentários do Gladius, retiram-se as seguintes passagens de estudos sobre a composição genética da população portuguesa, apresentadas pelo camarada Portugal Sempre, pelas quais lhe agradeço (as letras engrossadas e coloridas são da minha responsabilidade):

(Trabalho de 1997):
HLA-A, -B, -DRB1, -DQA1, e DQB1 alelos foram estudados nas populações ibéricas e argelinas por serologia e sequências de DNA.
A relação genética e cultural entre Bascos, Espanhóis e paleo-norte-africanos (Berberes e Tamazigues) foi estabelecida. Os Portugueses também mantiveram um certo grau de características culturais e etno-específicas desde tempos antigos. Os resultados do presente estudo HLA nas populações portuguesas mostram que têm características em comum com Bascos e Espanhóis de Madrid: altas frequências de haplotipos HLA A29-B44-DR7 (Antigos Europeus Ocidentais), A2-B7-DR15 (Europeus Antigos e paleo-Norte-Africanos), e A1-B8-DR3 (Europeus) são características comuns. Os Portugueses e os Bascos não mostram o haplotipo mediterrânico A33-B14-DR1, sugerindo um mais baixo grau de mistura com Mediterrânicos; os Espanhóis e os Argelinos têm este haplotipo em quantidades relativamente altas, indicando uma influência genética mediterrânica mais extensiva.
O haplotipo paleo-Norte-Africano A30-B18-DR3, presente nos Bascos, nos Argelinos e nos Espanhóis também não é encontrado nos Portugueses. Os Portugueses têm uma característica única entre as populações do mundo: uma alta frequência de HLA-A25-B18-DR15 e de A26-B38-DR13, o que pode reflectir um ainda detectável efeito original vindo dos antigos Portugueses, i.e., os Oestrímnios e os Cónios; os Bascos e os Argelinos também mostram haplotipos específicos, A11-B27-DR1 e A2-B35-DR11, respectivamente, mostrando provavelmente um degrau relativamente mais baixo de mistura. Um dendrograma aproximador coloca os Bascos, os Portugueses, os Espanhóis e os Argelinos mais próximos uns dos outros e mais separados das outras populações. Provas genéticas, culturais, geológicas e linguísticas também sustentam a hipótese de que gente vindas da área fértil do Saara emigraram em direcção ao norte (Europa, Mesopotâmia, ilhas mediterrânicas e costa norte-africana), quando uma alteração climática tornou o clima drasticamente mais quente e seco, em cerca de 10.000 a.C..
Invasões por parte de Centro-Europeus (Celtas) durante o primeiro milénio a.c. podem ter tido lugar e dado origem aos Lusitanos, que foram primeiramente definidos como os relativamente unificados guerreiros ibéricos que lutaram contra os invasores Romanos (Ramos-Oliveira 197 la). Apesar de a língua e arte de Tartessos ser também encontrada no sul de Portugal, é possível que as tribos paleolíticas que povoaram Portugal fossem distintas das outras ibéricas. Estas são os Oestrímnios (norte de Portugal) e os Cinetes ou Cónios (sul de Portugal). 
No entanto, o grau de semelhança genética dos Portugueses com outros grupos étnicos da Península Ibérica (Bascos) e Espanhóis e paleo-Norte-Africanos é incerto.

Como diz o camarada Portugal Sempre, «o maior estudo de Y-SNP e Y-STR (Beleza et. al. 2005), com o maior número de amostras em todos os distritos do país, revela os seguinte:

Não foram encontradas diferenças significativas nas frequências de haplogrupos entre distritos (P = 0.09, teste exacto), bem como entre o norte, o centro e o sul (P = 0.64, teste exacto), ou entre províncias (P = 0.66, teste exacto). (...) Não foram encontradas correlações entre a frequência de qualquer haplogrupo e a latitude e longitude.
Autocorrelogramas espaciais foram também calculados através da AIDA (Bertorelle & Barbujani, 1995). Diferentes modos de dividir pares de populações em classes de distância apresentaram consistentes correlações não significativas (dados não apresentados). O mesmo é verdade para as frequências de todos os grupos presentes nas amostras portuguesas. Os valores da diversidade dos haplogrupos variam entre 0.402 e 0.893.Não foram encontradas diferenças nestes valores entre o Norte, o Centro e o Sul (teste Mann-Whitney, P > 0.05).
No entanto, a posterior Reconquista Cristã é descrita (Bartlett, 1993) como um período de extensas migrações em toda a Península Ibérica, envolvendo o repovoamento da Ibéria em larga escala. Isto pode ter apagado quaisquer distribuições diferenciais do cromossoma Y que possam ter existido no passado, especialmente o E3b1b; e hoje testemunha-se em Portugal uma paisagem genética deveras homogénea (e provavelmente também na maior parte da Ibéria; Flores et al. 2004), pelo menos no que diz respeito ao aspecto masculino.
A descoberta de uma base muito homogénea para a constituição genética do cromossoma Y portuguesa, e todas as fortes indicações de que as mesmas características são encontradas nos seus correspondentes femininos, são de grande relevância para os estudos associados.
Embora a diferenciação genética tenha uma distribuição casual, e alguns genes de interesse genético epidemiológico mostrem mais estratificação do que as linhagens de Y, é de qualquer modo verdade que o cromossoma Y é a região genómica mais sensível à variação, e portanto, com a maior oportunidade de estratificação.
Os baixos níveis de diferenciação do cromossoma Y em Portugal dão mais confiança ao uso de amostras gerais portuguesas em casos de controlo de modelos.
Caracterização Genética de 52 SNPs Autossomais na População Portuguesa
R. Pereira, et al. (2007)
Para a População Portuguesa, não havia dados previamente disponíveis sobre a estrutura populacional e a diversidade genética autossomal.
Neste trabalho, caracterizámos cinquenta e dois SNPs autossomais em três regiões de Portugal continental (Norte, Centro e Sul), usando um exame SNPforID multiplex.
Comparações feitas entre as três regiões revelou uma homogeneidade genética dos SNPs estudados através do País, permitindo o uso de uma base comum a todo o território.
 (...)
Assim se comprova que, de facto, em Portugal somos todos mais ou menos primos e que há, apesar das misturas, uma homogeneidade etno-racial de Norte a Sul, que combina, de resto, com a sua unidade linguística e solidez de consciência nacional.



quarta-feira, 25 de novembro de 2009



OS PRÓPRIOS GUARDAS DOS TRANSPORTES NÃO GARANTEM SEQUER A SUA PRÓPRIA SEGURANÇA - MAIS UM DANO COLATERAL DERIVADO DO MULTICULTURALISMO

Os cerca de 30 vigilantes privados que estão a desempenhar "ilegalmente" a actividade de fiscais na Carris, segundo denuncia a Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP), vêm sendo alvo de constantes agressões nos bairros mais problemáticos de Lisboa. O facto de não estarem habilitados a fazerem o serviço e não poderem usar arma explica o permanente risco a que os profissionais estão sujeitos, diz o presidente da ANASP, Ricardo Vieira.
(...)
"Estes agentes estão a autuar eventuais infractores sem estarem habilitados para isso", assegura Ricardo Vieira. Para o dirigente, a lei que regulamenta a profissão é clara, não prevendo que a fiscalização possa ser feita por agentes de segurança privada, tendo as próprias empresas de transportes a responsabilidade de dotar os seus quadros com os respectivos fiscais, devidamente ajuramentados pelos governos civis. Um passo que a lei não contempla para vigilantes privados, afirma Ricardo Vieira.
"Nunca ninguém agarrou nisto a sério, porque se está a mexer com muitos interesses", sustenta, aludindo aos cerca de 600 a 700 euros mensais que estes profissionais auferem. "Se fossem os fiscais do quadro ganhavam mais de mil euros", refere, acrescentando ainda que os cerca de 60 vigilantes distribuídos pela Carris e Fertagus estão a desempenhar funções que nada têm que ver com a sua actividade.
"A categoria deles é vigilante de segurança privada e deviam usar um uniforme com cartão identificativo. Mas limitam-se a apresentar um cartão de fiscal, o que também é contra a lei, porque são obrigados a usar um cartão de segurança privada. Às vezes abordam as pessoas e depois há problemas graves de violência", revela o presidente da ANASP, garantindo que nos últimos tempos se têm avolumado as queixas de agressões por parte dos associados de Lisboa. "Como os fiscais da Carris estavam fartos de levar porrada, deixaram de ir a alguns bairros, como Chelas, onde tem havido vários episódios complicados, eles mandam estes vigilantes, que têm de se sujeitar a tudo para manterem o emprego", insiste, recordando como em Espanha o regime jurídico contempla o uso de arma desde que um vigilante esteja ajuramentado.

(...)

A quem serve pois a segurança privada, se os seguranças nem sequer podem intervir condignamente em situações de violência? Faz lembrar aquela degradante cena filmada num comboio de Sintra em que, perante um assalto cometido por jovens negros contra uma idosa, o segurança que estava presente pura e simplesmente... saiu de cena.
A quem serve pois a segurança privada... além de servir aos interesses dos privados?...

Quanto às agressões aos vigilantes de que fala a notícia acima, uma vez mais a identidade racial dos agressores fica por revelar. Mas sabe-se que Chelas é uma zona predominantemente habitada por negros.

Agora, um depoimento sobre o caso da parte de quem sofre na pele os danos colaterais do multiculturalismo, lido no blogueTerra Portuguesa:

Sou Motorista da C.C.F.L, e esta noticia não me espanta pecando só pelo tratamento isolado em que aparece. Estaticamente não me parece que os relatórios emitidos pela empresa evidenciem a realidade desta nossa cidade, quer por omissão(?) da mesma face á orgânica processual interna como também por parte dos seus colaboradores que por vezes entendendo como crimes menores (ofensa verbal e pequena ofensa fisica)não utilizam os procedimentos internos para referenciá-los. A realidade é quotidiana e quem a conhece bem verifica que os números apresentados são bem menores do que essa mesma realidade. Como exemplo e somente esses dois, poderia referir a carreira 750 (Algés-Gare do Oriente) e carreiras da madrugada (as vulgo 200) que derivam de vários pontos da cidade e terminando no interface do Cais do Sodré. Na primeira ao longo do ano são reportados inúmeros problemas tendo o seu auge no período dos meses de Verão em que além da Fiscalização interferir no seu controlo é necessário a PSP e a sua vertente de Brigadas de Intervenção tomar esse mesmo controlo por causa do fluxo enorme vindos ás centenas largas da estação da CP de Algés vindos das praias e em que os confrontos são sistemáticos. Sobre esta convido todos o que querem presenciar o tipo de gente que a frequenta e as suas atitudes anti-sociais expressas nos seus comportamentos esteja nesse local em particular durante os fim de semana, os media estão também convidados.
Sobre a rede da madrugada nem vale a pena falar, arrisquem as viagens e têm grandes possibilidades de verificar in loco o ambiente que se vive, sobretudo de Sexta para Sábado e Sábado para Domingo.Como exemplo destas carreiras convido a viajarem durante essas madrugadas nas carreiras 201 e uma outra que denomina-se 204 (Belém-Gare do Oriente),esta última nas viagens entre as 04:00 e 05:00 da manhã com partida da Gare do Oriente. Resta acrescentar e que por ser verdade e não podendo assim existir a dúvida, que a maioria destas ocorrências incide sobretudo em gente com a tez acastanhada e facilmente associada a Africanos, emigrantes ou já nascidos em Portugal".



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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

OFICIAL DE SERVIÇOS SECRETOS DE PAÍS PODEROSO REVELA O QUE A IMIGRAÇÃO FEZ À FRANÇA - PARTE II


OFICIAL DE SERVIÇOS SECRETOS DE PAÍS PODEROSO REVELA O QUE A IMIGRAÇÃO FEZ À FRANÇA - PARTE II

A segunda e última parte da entrevista sobre a França feita a um elemento dos serviços secretos de um país estrangeiro, igualmente traduzida pelo camarada Rio sur Seine, ao qual se agradece o esforço e se louva a militância pela divulgação do que se passa num dos mais influentes e poderosos países europeus:

Q: No interior dos servicios secretos franceses serà que hà homens pronstos a agir para atenuar as dificienças do poder ?

R: Sim hà, mas mais o tempo passa e mais eles dizem "porquê, para quem ?" frente a um povo que se deixa despossuir da sua cultura e dos seus bens sem reagir, porque querer intervenir ?

Q: Essa situação serà irreversivel ?

R: Sim, a não ser uma tomada de consciencia ràpida na qual eu não acredito.

Q: Na hipòtese negativa, quais são as forças politicas ou da sociedade que seriam capazes de parar o desastre ?

R: Vossa classe politica è uniforme, a unica questão è "como guardar meu posto ?" todos concordam com o consenso. A unìca solução poderia ser posta por grandes sociedades que decideriam financiar uma tomada de poder, mas por quem ?

Q: Quando è que voçê pensa que as primeiras confusões vão começar ?

R: Voçês jà estão là, não o vêem ? Mas penso mais que as coisas passam-se silenciosamente. Bem entendido hà motins por vezes, mas globalmente tudo se faz em silêncio. Porque è que os vigaristas irão desencadiar motins enquantos os seus tráficos andam muito bem ?

Q: O povo françês estarà consciente da gravidade da situação ?

R: Serà uma piada, essa pregunta ? O povo françês tem por unìco problema de saber onde ir passar fèrias da sexta-feira à tarde atè segunda-feira ao meio dia. Os françêses nunca estão contentes, mas não estão prontos a sacrificar seus fins de semana.

Q: Como analisar a passividade da maioria dos françêses frente a esta situação ?

R: Vossos governos sucessivos vos deram uma mentalidade de assistidos perpetuais. Voçês pensam que o governo vos deve tudo e vai tomar conta de voçês. Porquê então reagir ?

Q: O povo françês e a sua civilização poderão desaparecer ?

R: O povo francês já desapareceu, a mestiçagem fez o seu papel. A civilização... Não, nunca vai desaparecer, mas serà absorvida por o islão. Talvez daqui 50 a 100 anos haverà um regresso.

Q: Iremos a uma radicalização dos espìritos no seio de povoação françêsa dita de cepa?

R: Se calhar para uma infime minoria, que serà impièdosamente perseguida e posta "fora de combate" pelo seu governo.

Q: Você acredita na chegada de um movimento de resistencia patriòtico ?

R: È possivel, mas aì tambem não è seguro que seja eficaz. Durante a segunda guerra mundial, vocês tinham uma resistencia eficaz, mas agora o governo tem meios que não existiam na altura.


Q: E se ele existe poderà ter ele ajuda de potencias exteriores ?

R: Qual paìs tem interesso a uma França forte? Eu não estou a ver, a não ser outros paìses de Europa tão gangrenados. Talvez grandes grupos industriais possam ajudar um movimento de resistencia em França, mas tambem duvido muito.

Q: Os dirigentes actuais serão eles capazes de enfrentar uma situação insurectional, terão eles a vontade ?

R: Jà respondi penso eu : Nem vontade, nem possibilidade, a não ser que autorizem abrir fogo desde o principio das intervenções, mas como jà disse, vossa policia està gangrenada por os sindicatos esquerdistas e recuserà essa ordem.

Q: A hipotese de uma França em estado de guerra civil ètnica serà considerada como provavel ?

R: Não. Nada de guerras étnicas, porque os françêses capitularam sem combater. Eu acabarei com uma comparação: A història è um eterno recomeço. Em 1940 voçês capitularam sem combater ou quase frente ao enenimigo nazi. Hoje a guerre não faz objeto de declaração oficial, mas jà està empenhada, e voçês capitulam sem combater.
O nosso Estado Maior desenhou uma carta de Europa dos 10 próximos anos, a França está representada com um "croissant" (crescente). O crescente islâmico.


OFICIAL DE SERVIÇOS SECRETOS DE PAÍS PODEROSO REVELA O QUE A IMIGRAÇÃO FEZ À FRANÇA - PARTE I


OFICIAL DE SERVIÇOS SECRETOS DE PAÍS PODEROSO REVELA O QUE A IMIGRAÇÃO FEZ À FRANÇA - PARTE I

Agradecimentos ao camarada Rio sur Seine, que muito utilmente traduziu parte desta entrevista:
(Tomei a liberdade de salientar a grosso, e com cores, as partes mais significativas)

Não damos nenhuma informação sobre as circunstâncias e o lugar desta entrevista. O nosso sítio contrariamente a outros não tem vocação para copiar os anúncios das agências mas de mostrar uma realidade a partir de artigos, e de panfletos, de análises técnicas ou jurídicas de testemunhas originais.

Quanto a esta entrevista, garantimos a sua autencidade. Mostra a análise da situação francesa fora dos sorrisos diplomáticos por, não ne nos enganamos, chancelarias. Os propósito é agreste, mas pinta uma realidade, a França é vista assim!!

Q: Por razões de segurança não se revela a nação que você representa, queira portanto definir a sua função, ainda que escassamente.

R: Tenho um posto elevado dentro das "forças de segurança" do meu país, e sou carregado mais particularemente de missões de inteligência dentro de países europeus.

Q: A sua actividade permite-lhe saber muito sobre a situação francesa?

R: Sim, bem entendido, porque recebo muitos relatórios de análises sobre a situação em França, entre outros países.

Q: Qual è a visão global do seu país sobre a França ?

R: Vou ser muito directo: a França é um paìs que jà não tem nenhuma influencia no mundo, nem imagem de marca positiva. A não ser um quantos paìses africanos ou por razões històrìca fazem que a França tem qualquer prestìgio, o sentimento geral è que a França è um paìs do passado.

Q: Como são percebidas as ondas de imigração e par causa a islamização ?

R: Muito positivamente, porque elas enfracèssem a França quer dizer a Europa, o que para nòs não nos desagràda. A imigração macissa de aquilo que nos podemos qualificar de "escòria" dos paìses africanos (incluo a Africa do Norte e a Africa negra) contribui a cavar o défìcito orçamental por uma parte (vocês dão de comer, dão-lhes assistençia medical, jurìdica etc, isso paga-se!), assim cria uma classe de imigrantes, em geral de religião muçulmana, que nem sò recusa de se integrar a sua cultura, mas tente de impor a sua e piore ainda não respeita os seus valores. A ajuda àctiva de uma parte influente dos sues responsaveis, sobre pretexto de politica social ou de anti-racismo, reforça o sentimento de superioridade desses imigrantes. E porque a população (quero dizer esses que vocês chamam "de cepa" francesa) contenta-se em olhar passivamente, o que contribui para fazer com que a curto prazo a cultura desses imigrantes prevaleça sobre a vossa. A França será o primeiro país muçulmano da Europa, por mais com uma população muçulmana que não é a élìte dos muçulmanos. Chega sò para ver o que se passa cada dia em França onde os bandos de imigrantes levam a melhor sobre as forças de policia,que têm tambem - tenho provas - instruções para não intervir.

Q: A politica levada pelo o governo françês em relação à imigração, como è analisada pelo os seus servicios ?

R: Penso ter respondido em cima. Para resumir, essa politica è muito nefasta para a França bem entendido, mas positiva para nòs. O enfraquecimento da França, mesmo a sua possível derrota, enfraquece globalmente a Europa. Uma Europa fraca dà-nos aventagem.

Q: Hà regularemente motins e outras transgreções nos suburbios, você tem informações sobre isso ?

R: Bem entendido, tenho atè tenho fontes no seio so seus "servicios" que nos mandam informações que nunca serão publicadas nos seus jornais. Não tenho a certeza que voçês vos dão bem conta da situação: a França està em situação casi-insurectional com bandas armadas que se confrontam às forças de policia que têm instruções para não intervenir. Dou-lhes uma informação, por exemplo, que nunca fez barulho: em Março de 2009, numa intervenção num subúrbio parisiense por causa de um incêndio numa cave, os bombeiros descobriram um consideravel depósito de armas, onde foi feito estado de vintena de AK 47, várias armas de punho e uma grande quantidade de munições. Os bombeiros foram atacados por um verdadeiro exército de imigrantes, assim fugiram ràpidamente. Eles fizeram imediàtamente um relatório pelo a rádio às forças de polícia que receberam a instrução de NÃO intervir. A razão oficial foi que "nada confirma no estado a informação, e que uma operação de policia neste contexto desencadaria confrontos com a população local". Não farei nenhum comentário para não ser indelicado.

Q: No passado 14 de Julho o governo censurou o numero de carros queimados, serà que você tem informações sobre à réalidade dos numeros ?

R: Você sabe, os carros queimados são muita pouca coisa ao pè do que se passa. Vocês jà tiveram um saborezinho em Poitier estas ultimas semanas do que podem ser motins. Acrescentem aì o uso de armas de guerra, o que serà a proxima meta, e voçês vão ver que os carros queimados são apenas brincadeira.

Q: Seguinte os seus servìcios, a situação em campo estarà ainda sobre contròlo do governo Françês?

R: O governo dà ordem de não intervenir, então podemos nòs interpretar isso como um "contròlo".

Q: Qual è a sua anàlìse da evolução a mèdio prazo do paìs ?

R: O mèdio prazo = 5/10 anos. Eu prefiro falar de curto prazo: Agora/3 anos.
Motins cada vez mais frequentes vão produzir-se, sob diversos pretextos. Os vossos esquerdistas vão-se aliar aos imigrantes para saírem à rua para se apropriarem por força daquilo que eles não são capazes de adquirir com o trabalho.
É provavel que esporadicamente as vossas forças de policia cheguem a intervir, bem entendido, mas com meios muito limitados : por exemplo com proibição de utilizar armas. O que inevitavelmente vai conduzir à sua derrota. A unìca solução para restabelecer a ordem hoje seria intervenções maciças nem sò com armamento consequente mas sobre tudo uma vontade de servirem-se deles.

Q: A islamização serà ela ineducàvel ?

R: Ela jà està feita.

Q: Serà que você pensa que uma guerra civil è possivel ?

R: Não: Para uma guerra civil è preciso dois campos. Hà um campo digamos "imigrantes/esquerdistas" e um campo "outro". O campo dos "outros" è tão emòlicido que ele aceita tudo por parte do outro campo. Prefère fechar os olhos, cuidando no seu pequeno conforto. Quando esse conforto serà ameaçado serà tarde demais para reagir. Então uma guerra civil, não. Simplesmente o deslize da França num abismo não sò económico (o seu défìcito público é um dos mais importantes do mundo), mas sobretudo moral e ideológico.

Q: Os dirigentes actuais são eles considerados credìveis ou fazem eles rir nas cancelerias ?

R: Uma piàda a respeito da politica do vosso presidente è de dizer que as "talonnettes" (o Sarkozy usa uma compensação nos tacões dos sapatos para aumentar o seu tamanho) servem para elevar o tamanho, elas não podem elevar o nìvel da sua politica. Uma piada bem entendido, mas... Sarkozy est um perpetual agitado mas não tem nenhuma visão global para a França. Por mais suas brincadeiras habituais correspondem mais a um paìs da Àfrica. Passa ainda que ele casou com uma call-girl, o amor tem as suas razões. Mas as màs aventuras do seu filho, francamente os limites jà foram ultrapassados.

Q: Sarkozy é fiável ou incompetente?

R: Ele é competente para favorecer a decadência da França.

Q: O que è que voçê pensa da institutionalisação do islão de França por Nicolas Sarkozy ? Seria errado num paìs de tradição christã e de obediencia làìca reconhecer essa religião e lhe fornecer uma dimenção national e um quadro legal?

R: A questão é difìcil. O nosso país tem uma grande quantidade de muçulmanos, se bem que não sejamos "de tradição muçulmana", bem entendido. Deixar os muçulmanos, como os outros paìses praticar a sua religião, è um dever. Mas porquê dar um "quadro legal" ? Contentem-se de fazer em França com o islão o que os paìses islam`cos fazem com o catolissismo : Tolerancia (no melhor) sans favoritismos. Se os muçulmanos sabem que um paìs forte não està disposto a tolerar desvios, não hà problemas. Não esquecer todavia que a natureza mesmo do islão è de não tolerar os não muçulmanos. A cada governo de tomar disposições para ser capaz de reagir vigoròsamente em caso de necessidade.

Q: A multiplicação das mesquitas serà uma ameaça para o equilibrio do paìs ?

R: Não, pelo o contràrio, as mosquitas são fàcìl de vigiar. Infiltre-as, sonorisem-as, e voçê saberà em tempo real o que se diz.

Q: A politica deste governo, mas dos seus predecesores tambem, pode ser ela qualificada de irresponsavel ?

R: Não misturamos a imigração a religião, bem que os seus imigrantes sejam muçulmanos.
A politica de imigração è totalemente irresponsavel e continua de o ser. Ao extremo rigor poderiamos aceitá-la, SE vocês fossem capazes de impor aos vossos imigrantes o respeito das vossas leis e culturas. O que està longe de ser o caso...
A politica sobre o islão não tem simplemente razão nenhuma de ser. È como se fizessemos um politica por exemplo para os "engraxadores de sapatos". Não há necessidade, os engraxadores de sapàtos têm de respeitar a lei, não há lugar de lhes dar aventagens e derrogações. Idem para os muçulmanos.

Q: A quantos milhões de pessoas você estima a presença de imigrantes arabo-muçulmanos em França ?

R: Mais ou menos 15% da população total.

Q: A quanto voçê estima o flux migratòrio anual?

R: Nòs estimamos que hà uma mèdia de 1 a 2 milhões de imigrantes por ano na Europa, vindo a 90% de paìses muçulmanos. Onde vão eles ? França e Alemanha. Em Inglaterra bem entendido mas são paràdos em França (Calais, eu conheça bem entendido), na Itàlia e Espanha porque são os seus pontos de entràda na Europa mas a maioria não fica là.

Q: Essa imigração sera que ela constitui uma subtituição da povoação de cepa ?

R: Sim absolutamente, e hà certas cidades onde os imigrantes são maioritários.

Q: Serà que hà uma vontade de utilizar os imigrantes como cavàlo de Tròia para destabilizar e islamizar a França ?

R: Você vê-me incomodado para responder a essa pergunta e eu penso que voçê sabe porquê. Digamos que està no interesso de certos paìses de terem uma Europa fràca, e uma França fràca. Para isso todos os meios são bons.

Q: O governo anucia os numeros da delinquencia em ligeira aumento, ver mesmo em baixa, serà a realidade ? Você tem numeros ?

R: Voçê sabe, os numeros dizem aquilo que queremos queles digam. Faça um teste : Vaia depositar queixa por ter tido a carteira roubada no metro de Paris. Sem dúvida que a Policia vai dissuadi-lo de o fazer, dizendo que não servirá de nada. Então os numeros... A delinquencia està em alta bem entendido, posso lhe dizer que me sinto muito menos em segurança em Paris à tarde do que na minha cidade.

Q: Os servìcios policiais e de inteligencia françês fazem eles uma anàlìse fina e realista da situação ?

R: Vossos servìcios de inteligencia têem uma boa idèia da situação, mas a autoridade politica não tem nenhuma vontade de dar ordens que se impõem. Bem entendido certas redes terroristas dormentes foram desmentelàdas em França estes ultimos anos, nesse plano foi bom trabalho. Mas o poder recusa de ver ligação entro o que eles chamam a "delinquencia" e o "terrorismo". Serà que voçê sabe por exemplo que jornalistas russos provaram há uns quantos anos atraz por um ecxelente trabalho de inquérito e de infiltração, que os vigaristas imigrantes de França financiavam os terroristas na Tchétchénia com assaltos de ourivesarias em França? Esses jornalistas fizeram um soberbo trabalho de inteligência que não foi explorado. Quanto à polícia, na medida em que as ordens do ministro são de não intervir...

Q: A quanto voçê estima as partes do territòrio national a baixo de contròlo dos bandos ?

R: Nunca me fiz essa questão de essa maneira poque mesmos 0,000001% è 0,00001% de mais. A autoridade do Estado deve exercer-se em todo o território. Isto tambem vale para a Córsega, onde os bandos de vigaristas reinam devem ser tratàdas da mesma maneira que os bandos de imigrantes em territòrio metropolitano.

Q: Pode voçê evaluar em porcentagens a extenção dessas zonas cada ano ?

R: Não, mas è sò perciso visitar Paris por exemplo cada ano para ver a extensão.

Q: Essas partes do territòrio são islamisàdas ?

R: È evidente.

Q: Levantamentos armàdos querendo a intauração de territòrio autònomos muçulmanos como no Koso serà que são do domìnio do possivel ?

R: Ao meu ver não;

Q: Se for sim, quais são as partes do territòrio susceptivel de passar sobre contròlo da chària ?

R: Jà respodi "não" a questão precedente, mas respondo que em todo o territòrio françês passerà baixo da lei islamica nos 10 anos a vir. Isso far-se-á gradualmente, por modificações discretas dos seus códigos (alusão ao código penal). Isso far-se-á a nível local, por exemplo certas municipalidades já proibiram a carne de porco nas ementas escolares e nos hospitais. Isso é igualmente uma parte da "charia".

Q: As possibilidades de atentados sangrantps no território vão aumentando?

R: Não em França porque a França è consideràda como o primeiro paìs muçulmano de Europa. Hà bem entendido redes terroristas muçulmanas em França, mas as suas actuações è mais atraìr novos militantes, do que operações militares. Uns quantos existados bem entendido podem fomentar atentados a titulo individual, mas não se tràta de um estratègia islamica mas de ações individuais. Ao contràrio dos Estado Unidos, onde existe uma verdadeira estratègia islamista para tentar acões terroristas.

Q: As forças de segurança francesas (polica, exercito) têm ela capacidade de restabelecer ordem hoje ?

R: Não. A policia està infiltrada pelos seus sindicatos esquerdistas e tem uma forte proporção de muçulmanos. Mesmo se ela recebesse ordem de restabelecer ordem utilisando armas ela não segueria. O exercito, a não ser umas quantas unidades de èlìte, não tem potencia nenhuma. Para ir à càça de uns quantos piràtas todos rotos ao largo não hà problema. A não ser isso ? O exercito não tem formação para intervir em meio urbano. A não ser quelqueres unidades de élìte que treinam numa cidade reconstituida do lado de Orléan... Mas em caso de crise interior grave, o exercito não serà mandado para restabelecer a ordem e quanto ele o seria, não são os quantos milhares d'homens das unidades de élitie que vão chegar.

sábado, 14 de novembro de 2009

Por un gran espacio europeo! ¡Sin libre comercio!


Si a Europa! ¡No a los eurócratas de Bruselas!
¡El continente necesita una nueva voluntad de potencia!
La juicio de Karlsruhe recientemente, a propósito del Tratado de Lisboa, tiene el mérito de la claridad: el “super-estado”, que nos tiene bajo su tutela, y que entre los gobiernos y los burócratas bruselenses roza la perfección, no es ratificable como si emanase de la voluntad de Dios. No estamos obligados a aceptarlo. Pero nos asalta una cuestión fundamental: la del futuro de Europa. El juicio de Karlsruhe no ha solucionado en modo alguno este problema, no ha aclarado si Europa y la eurocracia bruselense son una misma y única cosa.
Un vistazo al mapa, a las estadísticas, a las relaciones de fuerza y otros órdenes territoriales nos hace ver, sin rodeos, que los estados de pequeña y mediana dimensión territorial de Europa solo pueden frenar su pérdida de poder si actúan conjuntamente.  Otros hechos son igualmente patentes: los antiguos conflictos entre los estados europeos se atenúan gradualmente, emergen otros nuevos conflictos de intereses, pero ninguno de estos últimos es todavía primordial. Si se mide a escala global, las convergencias de intereses entre europeos prevalecen mientras que las divergencias pasan a un segundo plano.
Constituir una potencia hegemónica continental es una preocupación, incluso una pesadilla, que ronda desde hace mas de un siglo la política interna del subcontinente europeo, incluso aunque pueda parecer anacrónico frente a la dominación mundial estadounidense y a la aparición de nuevos polos de poder en Asia. Incidir en los conflictos internos en Europa y, por añadidura, incentivar potencias extraeuropeas, solo tendría una consecuencia: aumentar la fuerza de los otros y perpetuar el tutelaje de Europa.
La crisis financiera y económica, que golpea a todo el planeta, nos aporta algunos argumentos suplementarios a favor de la europeización de la política en Europa. Esta crisis ya ha permitido re-evaluar el fenómeno de la globalización. Aunque, seamos claros, no podremos deshacer las conquistas de la globalización, que comenzó hace mas de 500 años con el descubrimiento, la explotación y la colonización del mundo por las potencias europeas; sin embargo, la globalización no podrá continuar a ser una idea incontestable. A lo largo de estos últimos años, parecía que la labor principal de los estados consistía en una sola cosa: desregularizarse a sí mismos, renunciar a todas sus funciones de control y de dirección. Capitales y mercancías debían moverse con toda libertad; la vida humana, ella, debía reducirse a una existencia de “abejas necesitadas”, aceptando la flexibilidad, en competencia con sus homólogas ellas también alienadas en el mundo entero. Se planificaba una guerra de todos contra todos, ultima consecuencia de la victoria total del modelo anglosajón de librecomercio después de dos guerras mundiales y una guerra fría.
Aun hace dos años, no se hacia ningún esfuerzo intelectual para justificar ese modelo: tenia la legitimidad en él mismo. Aquellos que todavía osaban criticarlo eran tratados como incorregibles, reaccionarios, limitados, nacionalistas, anti-modernos, enemigos de la libertad, etc. Se les ridiculizaba. Y de repente, el peso de los hechos ha cambiado el juego. El ideólogo francés Emmanuel Todd, en “Después de la democracia”, constata “que habrá que o abolir el sufragio universal y renunciar a la democracia o limitar el libremercado, por ejemplo inventando fórmulas inteligentes de proteccionismo a nivel continental europeo, lo que implicaría cuestionar el sistema económico actualmente dominante”.
La proximidad conceptual entre el proteccionismo que Todd defiende y el bosquejo de un “gran espacio” continental del jurista alemán Carl Schmitt es bastante clara. Para la Europa actual, lo que está en juego no es solo la democracia sino el conjunto de las tradiciones históricas y culturales arraigadas en su territorio. Todo neo-proteccionismo europeo emergente no deberá limitarse únicamente al dominio económico. En los planos políticos y éticos, la lógica del librecomercio deberá ser estrangulada. Antes de nada, Europa deberá renunciar al universalismo de su discurso ideológico, banalizado sobre los derechos del hombre. Ese universalismo había acompañado la expansión económica y colonial de los países de Europa occidental pero ha alcanzado su limite hoy. Hoy, ese universalismo no sirve más que para una cosa: sobre el plano político, moral y jurídico, para dar un instrumento de presión potencial a culturas o religiones extraeuropeas, para que estas, en su momento, pongan en marcha una estrategia de expansión en Europa misma. En el plano de los derechos del hombre, Europa necesita un proteccionismo que llevaría a dar prioridad y protección a sus propios ciudadanos europeos en su “casa común”.
Es por eso que la Europa política del futuro debe edificarse sobre bases nuevas, históricas, intelectuales, culturales y espirituales. Porque ese universalismo puesto en practica por los eurócratas de Bruselas está ligado íntimamente a los mitos fundacionales de la Unión Europea. Esta, de hecho, considera que el año 1945 constituye un punto de partida histórico y que los Estados Unidos, en la forma del liberalismo y librecomercio que importaron en su celo misionero, han sido los salvadores de Europa…
Estos posicionamientos significan ipso facto fundar moralmente la Unión Europea sobre la victoria conseguida sobre el país que debió, debe y deberá contribuir más en las cargas financieras de las estructuras del gran espacio europeo y que constituye, de hecho, el país mas indispensable de todos en la formación de Europa. Por eso, todos los otros socios de la construcción europea llegan a considerar que las contribuciones alemanas son “reparaciones” que paga a causa de la Segunda Guerra mundial en lugar de considerarlas como inversiones para un futuro común donde, ellos también, tendrían la responsabilidad y el deber de contribuir en pos del interés colectivo.
En Alemania, este malentendido ha llevado a un gran cansancio respecto a Europa: los alemanes, de hecho, se sienten explotados; tienen la impresión de que se les maltrata, que se les exige demasiado, mientras que la élite que dirige su país acepta por ellos el rol de único financiador para mantener la cohesión mientras que esa élite misma ni siquiera es capaz de crear iniciativas políticas a favor de Europa. Los alemanes han enmendado su pasado hasta la saciedad, controlados por loqueros para que no sea posible ningún movimiento nacionalista: los otros socios de la UE, en esta materia, han hecho demasiado poco.
La distancia temporal que nos separa hoy de los hechos de la Segunda Guerra Mundial debe llevarnos a interpretar la tragedia europea del siglo XX como una autodestrucción colectiva, ¡donde todos tienen parte de culpa! Esa autodestrucción proviene de errores de juicio sobre la situación real de Europa, en el seno mismo del continente y fuera de él, sobretodo en la evaluación errónea de la influencia global que ejercía el Viejo Continente. Los beneficiarios de esos errores de juicio han sido la Rusia soviética y los Estados Unidos, dos potencias externas al espacio europeo. Si una nueva tragedia de la misma amplitud debiera golpear mañana a Europa, otros obtendrían beneficios y las consecuencias serían, esta vez, irreversibles.
Si Europa no formula rápido una voluntad de potencia común y la defiende de forma creíble, no podrá oponerse al modelo de librecomercio actual. De hecho lo contrario se vislumbra en el horizonte: cómo los mitos fundacionales de la UE son una fatalidad, estos invitan a las potencias exteriores a apoyar y favorecer las tensiones interiores en Europa, a explotarlas, a perennizarlas. Detrás del acuerdo británico sobre la adhesión turca se perfila la intención de reducir la idea europea a una simple aceptación del librecomercio: Europa no sería entonces un bloque geopolítico autóctono, estructurado entorno a la identidad autóctona, sino una zona de librecomercio. Polonia, la República Checa o Italia apoyan, ellos también, el deseo de los turcos de adherirse a la UE, se regocijan del golpe de Jarnac que infligen a Alemania y se jactan de ser los compañeros más leales de los Estados Unidos, proporcionando al mismo tiempo a estos, una especie de palanca de Arquímedes para dislocar la unidad europea.
Una Europa que se cimentase en nuevas bases políticas y espirituales, que considerase que sus formas culturales y sus formas de vida valen la pena ser protegidas, una Europa que se mostrase preparada para  su defensa, sería, a los ojos de los alemanes, un objetivo digno de ser realizado y justificaría los pagos desproporcionados que pagan por la construcción europea. Pero, en ese dominio, no nos debemos limitar solamente a las cuestiones financieras.
Es por eso que debemos decir “sí” a Europa y, en algunas condiciones, a la UE, pero únicamente si constituye una tentativa de dar forma al continente. Pero debemos decir “no”, y de forma decisiva, a la dominación de los burócratas y de los ideólogos fatuos que pontifican en Bruselas.


Mihail Bakunin - Patria e Nacionalidade


Mihail Bakunin - Patria y Nacionalidad

El Estado no es la patria; es la abstracción, la ficción metafísica, mística, política y jurídica de la patria. La gente sencilla de todos los países ama profundamente a su patria; pero éste es un amor natural y real. El patriotismo del pueblo no es sólo una idea, es un hecho; pero el patriotismo político, el amor al Estado, no es la expresión fiel de este hecho: es una expresión distorsionada por medio de una falsa abstracción, siempre en beneficio de una minoría explotadora.

La patria y la nacionalidad son, como la individualidad, hechos naturales y sociales, fisiológicos e históricos al mismo tiempo; ninguno de ellos es un principio. Sólo puede considerarse como un principio humano aquello que es universal y común a todos los hombres; la nacionalidad separa a los hombres y, por tanto, no es un principio. Un principio es el respeto que cada uno debe tener por los hechos naturales, reales o sociales. La nacionalidad, como la individualidad, es uno de esos hechos; y por ello debemos respetarla.

Violarla seria cometer un crimen; y, hablando el lenguaje de Mazzini, se convierte en un principio sagrado cada vez que es amenazada y violada. Por eso me siento siempre y sinceramente el patriota de todas las patrias oprimidas.

La esencia de la nacionalidad

Una patria representa el derecho incuestionable y sagrado de cada hombre, de cada grupo humano, asociación, comuna, región y nación a vivir, sentir, pensar, desear y actuar a su propio modo; y esta manera de vivir y de sentir es siempre el resultado indiscutible de un largo desarrollo histórico.

Por tanto, nos inclinamos ante la tradición y la historia; o, más bien, las reconocemos, y no porque se nos presenten como barreras abstractas levantadas metafísica, jurídica y políticamente por intérpretes instruidos y profesores del pasado, sino sólo porque se han incorporado de hecho a la carne y a la sangre, a los pensamientos reales y a la voluntad de las poblaciones. Se nos dice que tal o cual región - el cantón de Tesino [en Suiza], por ejemplo -pertenece evidentemente a la familia italiana: su lenguaje, sus costumbres y sus restantes características son idénticos a los de la población de Lombardía y, en consecuencia, debería pasar a formar parte del Estado italiano unificado.

Creemos que se trata de una conclusión radicalmente falsa. Si existiera realmente una identidad sustancial entre el cantón de Tesino y Lombardía, no hay duda alguna de que Tesino se uniría espontáneamente a Lombardía. Si no es así, si no siente el más leve deseo de hacerlo, ello demuestra simplemente que la Historia real - la vigente de generación en generación en la vida real del pueblo del cantón de Tesino, y responsable de su disposición contraria a la unión con Lombardía - es algo completamente distinto de la historia escrita en los libros. Por otra parte, debe señalarse que la historia real de los individuos y los pueblos no sólo procede por el desarrollo positivo, sino muy a menudo por la negación del pasado y por la rebelión contra él; y que este es el derecho de la vida, el inalienable derecho de la presente generación, la garantía de su libertad.

La nacionalidad y la solidaridad universal

No hay nada más absurdo y al mismo tiempo más dañino y mortífero para el pueblo que erigir el principio ficticio de la nacionalidad como ideal de todas las aspiraciones populares. El nacionalismo no es un principio humano universal. Es un hecho histórico y local que, como todos los hechos reales e inofensivos, tiene derecho a exigir general aceptación. Cada pueblo y hasta la más pequeña unidad étnica o tradicional tiene su propio carácter, su específico modo de existencia, su propia manera de hablar, de sentir, de pensar y de actuar; y esta idiosincrasia constituye la esencia de la nacionalidad, resultado de toda la vida histórica y suma total de las condiciones vitales de ese pueblo.

Cada pueblo, como cada persona, es involuntariamente lo que es, y por eso tiene un derecho a ser él mismo. En eso consisten los llamados derechos nacionales. Pero si un pueblo o una persona existe de hecho de una forma determinada, no se sigue de ello que uno u otra tengan derecho a elevar la nacionalidad, en un caso, y la individualidad en otro como principios específicos, ni que deban pasarse la vida discutiendo sobre la cuestión. Por el contrario, cuanto menos piensen en si mismos y más imbuidos estén de valores humanos universales, más se vitalizan y cargan de sentido tanto la nacionalidad como la individualidad.

La responsabilidad histórica de toda nación. La dignidad de toda nación, como la de todo individuo, debe consistir fundamentalmente en que cada uno acepte la plena responsabilidad de sus actos, sin tratar de desplazarla a otros. ¿No son muy estúpidas todas esas lamentaciones de un muchachote quejándose con lágrimas en los ojos de que alguien lo ha corrompido y le ha puesto en el mal camino? Y lo que es impropio en el caso de un muchacho está ciertamente fuera de lugar en el caso de una nación, cuyo mismo sentimiento de autoestima debería excluir cualquier intento de cargar a otros con la culpa de sus propios errores.

Patriotismo y justicia universal

Cada uno de nosotros debería elevarse sobre ese patriotismo estrecho y mezquino para el cual el propio país es el centro del mundo, y que considera grande a una nación cuando se hace temer por sus vecinos. Deberíamos situar la justicia humana universal sobre todos los intereses nacionales. Y abandonar de una vez por todas, el falso principio de la nacionalidad, inventado recientemente por los déspotas de Francia, Prusia y Rusia para aplastar el soberano principio de la libertad. La nacionalidad no es un principio; es un hecho legitimado, como la individualidad. Cada nación, grande o pequeña, tiene el indiscutible derecho a ser ella misma, a vivir de acuerdo con su propia naturaleza. Este derecho es simplemente el corolario del principio general de libertad.

Todo aquél que desee sinceramente la paz y la justicia internacional debería renunciar de una vez y para siempre a lo que se llama la gloria, el poder y la grandeza de la patria, a todos los intereses egoístas y vanos del patriotismo.

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Bakunin e a questão nacional



Bakunin defendió siempre la idea de revolución social íntimamente ligada a la liberación nacional de los pueblos sometidos y, muy especialmente, la de los pueblos eslavos, oprimidos bajo el yugo de los imperio ruso, austriaco, prusiano y turco. Su paneslavismo descansaba sobre la destrucción de los cuatro imperios para federar los pueblos eslavos en base a una libertad e igualdad absolutas, opuesto a la hegemonía rusa. De igual manera que combatió el paneslavismo ruso y la creación de un Gran Estado eslavo que oprimiese a las naciones eslavas, combatió el pangermanismo. «Como eslavo, yo querría la emancipación de la raza eslava del yugo alemán, y, como patriota alemán, Marx no admite todavía el derecho de los eslavos a emanciparse del yugo de los alemanes, pensando hoy como entonces que los alemanes son llamados a civilizarlos, es decir, a germanizarlos por aceptación o por fuerza» (1871).

Opuestas son las posiciones respecto a la liberación nacional de Bakunin y de Marx y Engels, ya que ambos clásicos marxistas se manifestaron contrarios a los movimientos independentistas o nacionalistas revolucionarios, ya que creían que el movimiento revolucionario únicamente podía desarrollarse en el marco de las relaciones económicas de producción del cual solamente la clase obrera podía ser el motor, considerando por tanto que el desarrollo de las fuerzas de producción así como la extensión del intercambio económico —que creaban según ellos la necesidad histórica del socialismo— destruirían los particularismos locales y nacionales y tenderían a igualar el desarrollo social.

En efecto, Marx, respondiendo a Bakunin, que defendía la independencia de los checos, eslavos, polacos, búlgaros, rumanos, etc., declaraba al 'Neuu Rheinische Zeitung', en 1849: «Todas estas pequeñas naciones impotentes y frágiles, deben a fin de cuentas el reconocimiento a las que, según las necesidades históricas, las integraron en algún imperio, permitiéndolos así participar en el desarrollo histórico del cual, si se hubiesen quedado solas, se hubiesen visto totalmente privadas. Es evidente que tal cosa no se hubiera podido realizar sin aplastar «tiernos brotes» ( ... ).»

De esta manera, al contrario que M. Bakunin, K. Marx negaba que las luchas nacionales de oprimidos contra sus Estados opresores extranjeros en el s. XIX fuesen un factor revolucionario anticapitalista emancipador.

El mismo Andreu Nin reconoce el acierto de la posición de Bakunin ante la de Marx en la cuestión nacional: « ... Y a pesar de nuestra devoción por Marx y Engels, hemos de confesar que si hubiésemos de juzgar por las manifestaciones externas, haciendo abstracción de las circunstancias de tiempo y de factores de orden psicológico, diríamos que las acusaciones de Bakunin contra Marx (en la cuestión nacional, se refiere) y Engels eran más justificadas que las de este contra aquel».

Bakunin opone siempre al nacionalismo estatalista un nacionalismo revolucionario federalista y consagra buena parte de su vida a liberar patrias oprimidas.
Igualmente Bakunin nos define su federalismo político en el discurso realizado en 1867 en el congreso de la Liga por la Paz y la Libertad:

«Todo estado centralista, por liberal que quiera presentarse y no importa la forma republicana de la cual se vista, es necesariamente un opresor, un explotador de las masas trabajadoras del pueblo en beneficio de las clases privilegiadas. Necesita un ejército para contener estas masas en ciertos límites, y la existencia de este poder armado le lleva a la guerra. Por eso acabo diciendo que la paz internacional es imposible mientras no se haya aceptado el siguiente principio con todas sus consecuencias: toda nación débil o fuerte, pequeña o grande, toda provincia, toda comunidad tiene derecho absoluto a ser libre, autónoma de existir, y en este derecho todas las comunidades son solidarias en tal grado que no es posible violar estos principios respecto a una sala de ellas, sin poner simultáneamente en peligro todas las otras».

Por otra parte, M. Bakunin diferencia netamente la Nación del Estado. Para él, la nación viene a ser un hecho natural, un hecho popular. La patria y la nacionalidad son para él como la misma individualidad, hechos naturales y sociales, fisiológicos e históricos.

«El Estado no es la patria, es la abstracción, la ficción metafísica, mística, política, jurídica de la patria. Las masas populares de todos los países aman profundamente a su patria, pero es este un amar real, natural. No se trata de una idea: se trata de un hecho.. Por eso me siento franca y constantemente el patriota de todas las patrias oprimidas».

Para Bakunin, la patria representa el derecho irrebatible y sagrado de todo hombre, de todos los grupos de hombres, asociaciones, comunidades, regiones, naciones, de vivir, sentir, pensar y crear y de actuar a su manera, siendo esta manera de vivir y de sentir siempre el irrefutable resultado de un desarrollo histórico.

Sin embargo, para él la patria y la nacionalidad no son principios, por la sencilla razón de que solamente se puede dar tal nombre a aquello que es universal y común a todos los hombres. Así dice:

«... No hay nada más absurdo y a la vez perjudicial y funesto para el pueblo que sostener los falsos principios de nacionalidad como ideal de todas sus aspiraciones. La nacionalidad no es un principio humano universal; es un hecho histórico, local, que al igual que todos los hechos reales e inofensivos, tiene el derecho a exigir la aceptación general. Todo pueblo, por minúsculo que sea tiene su propio carácter, su modo particular de vivir, de hablar, de sentir, de pensar, de actuar, y es en esta idiosincrasia en lo que consiste la nacionalidad, la cual deriva de toda la vida histórica y de la suma total de las condiciones de vida de este pueblo».

Para M. Bakunin, el auténtico patriotismo, el nacionalismo legítimo es aquel que no confunde el amor a la patria o a la nación con el servicio al Estado o subordinación a un gobierno, y que no antepone la particularidad propia —aunque esta sea natural y valida— a la universalidad del humano. Ya que el camino de la liberación nacional no puede separarse de la revolución social, ni este de la federación de Comunas y de las empresas colectivizadas.

stamos habituados a apresentar como opositores o grande patronato e os esquerdistas… mundialistas e alter-mundialistas.
Mas os seus interesses convergem frequentemente, não é de resto por acaso que os “anti-mundialistas” mudaram o seu nome para “alter-mundialistas”, assinalando assim a sua adesão ao mundialismo, apenas sob uma forma diferente.
1-A extrema-esquerda serve de bulldozer à superclasse mundial: procede à desflorestação do arvoredo cultural das nações
O objectivo da superclasse mundial e dos grandes oligopólios financeiros e económicos que constituem o seu núcleo é estender o campo dos seus mercados e lucros. Para conseguir economias de escala e reforçar o seu poder as grandes firmas transnacionais procuram expandir sempre mais a esfera mercantil, têm necessidade de ter sempre mais consumidores e produtores.
É aí que a extrema-esquerda se revela uma aliada preciosa dessa superclasse mundial, contribuindo para varrer o sentimento nacional, o enraizamento cultural, os valores da família.
2-A superclasse mundial quer o livre-comércio mundial. A extrema-esquerda corrói o sentimento nacional
Desde há mais de trinta anos os ciclos de negociações comerciais internacionais sucedem-se com o objectivo de atingir a mais completa livre circulação de produtos (incluindo agrícolas), de capitais (incluindo nos sectores estratégicos) e dos homens.
O obstáculo a este movimento de abertura generalizada das fronteiras são os interesses nacionais. Porque é falso dizer que todos os países e todas as categorias sociais ganham com o jogo do livre-comércio mundial: há ganhadores e perdedores; e, entre as nações da velha Europa, há mais perdedores que deveriam opor-se aos desejos da superclasse mundial.
Do mesmo modo, o patriotismo económico, isto é, a vontade dos povos em conservarem a sua soberania, deveria fazer obstáculo ao livre-comércio mundial.
É aí que a extrema-esquerda se revela um aliado precioso da superclasse mundial, apresentando a ideia de nação como ultrapassada e diabolizando os patriotas. Depois do pico mediático, em finais de 2008, da crise económica, assistimos até à diabolização de toda uma teoria económica, o proteccionismo, apresentado como “xenófobo”, inclusive “racista”.
Continuamos sob a orla do Maio de 68, cujo grande slogan, segundo Daniel Cohn-Bendit, foi “somos todos judeus alemães”, perfeita negação de uma identidade nacional e/ou cristã. Hoje em dia, o sempre narcisista Cohn-Bendit milita pelo livre-comércio mundial no seio do parlamento europeu.
3-A superclasse mundial quer a supressão das fronteiras. A extrema-esquerda apoia os delinquentes estrangeiros clandestinos.
Quanto ao discurso imigracionista que se impôs na política, ele baseou-se nos slogans e cartazes do Maio de 68 :”trabalhadores nacionais/imigrantes: Unidos”, “nacionais/imigrantes: um mesmo combate”, “fronteiras = repressão”. Um discurso que percorre hoje toda a Europa.
No prolongamento disso, a extrema-esquerda investiu muito na defesa dos delinquentes estrangeiros clandestinos. Assim, os trotskistas criaram “redes de apoio social sem fronteiras”, redes que criaram um novo filão de imigração clandestina através da subsidiação dos imigrantes. E isto para maior lucro dos negociadores de sonhos e dos novos negreiros! Os industriais, antes de todos, encontraram nisso mão-de-obra barata que lhes permitiu praticar uma “deslocalização no proprio domicílio”, as classes abastadas encontraram, pela sua parte, criados a baixo custo. Alguns autores de inspiração marxista vêem, é preciso dizê-lo, “na imigração uma estratégia capitalista visando acabar com a espontaneidade histórica das solidariedades proletárias através da diversificação do substrato do ressentimento operário”.
Fruto das lutas da extrema-esquerda , a afirmação dos pretensos novos direitos contra “a exclusão”, como o direito à habitação ou à saúde, permitem mobilizar os poderes de coerção do Estado contra a sociedade e impor sempre maior abertura de fronteiras trazendo novos consumidores para os países desenvolvidos. Note-se que a última universidade de verão do MEDEF (Movimento das Empresas de França) consagrou uma das suas mesas redondas ao tema “quem não recua, avança: a lógica dos novos direitos”.
E esta lógica de abertura infinita não é apenas francesa. Encontramo-la, por exemplo, no ex-terrorista italiano Antonio Negri. No seu livro maior, “Império”, o ex-brigadas vermelhas, transformado em teórico do alter-mundialismo, opõe “Império” (ou seja, a superclasse mundial) à “multidão”, isto é, às massas desenraizadas – massas essas que são justamente o viveiro de consumidores e produtores de que o sistema mundialista tem necessidade, massas desenraizadas que ele propõe aumentar o número pronunciando-se por uma abolição de todas as fronteiras: “é preciso falar (…) da mobilidade universal permitida a todos os imigrantes para que eles possam deslocar-se para onde quiserem no mundo para a reapropriação dos meios de comunicação e a construção imaginária de novas linguagens”.
Antonio Negri define como “primeiro elemento de um programa político para a multidão mundial uma primeira exigência global: a cidadania mundial”, devendo esta ser acompanhada por uma supressão geral das fronteiras.
É pouco surpreendente, nestas condições, que Antonio Negri se tenha pronunciado pelo “Sim” à construção europeia, uma vez que a União Europeia surge-lhe, não sem razão, como mais uma etapa em direcção à mundialização que deseja.
O sem-fronteirismo é um dos elementos da ideologia comum da superclasse mundial e da extrema-esquerda.
4-A superclasse mundial quer uma mão-de-obra permutável. A extrema-esquerda prega a tabula rasa
Para o sistema dominante o homem é concebido como uma matéria-prima (dito “recurso humano”). Ele deve, antes de tudo, ser permutável para as necessidades da oligarquia mercantil. Deve portanto ter quatro características negativas:
- Não ter raízes (nem raça, nem nação, nem religião)
- Não ter um ideal: deve ser um consumidor e um produtor materialista e relativista disposto a engolir todos os produtos lançados no mercado (incluindo os produtos bancários permitindo endividá-lo e, portanto, submetê-lo melhor)
- Não ter religião para além da do seu próprio ego, para ser mais facilmente isolado e, portanto, manipulável
- Não ter personalidade afim de se fundir na massa (deve por isso ser educado de forma puramente técnica e utilitária, sem cultura geral que lhe permita situar-se como homem livre)
Também nisso a extrema-esquerda se revelou uma aliada preciosa da superclasse mundial e do niilismo mercantil. É no domínio da transmissão de valores através da escola ou da família que a herança – curiosa palavra para uma empreitada de destruição – do Maio de 68 permanece mais forte. É suficiente ler os slogans dos cartazes ou dos graffitis para constatar que se tornaram programas :” É proibido proibir” , “o respeito perde-se, não o vás procurar” , “professor, és tão velho quanto a tua cultura”, “esquece tudo o que aprendeste”.
Fundamentalmente o Maio de 68 é uma revolução de ruptura com as permanências e as raízes: permanências culturais, raízes identitárias. Ora, através dos sindicatos de inspiração comunista ou trotskista, é sempre a ideologia da ruptura que domina a educação nacional: ruptura com os métodos de aprendizagem da leitura, ruptura com a história cronológica, ruptura com o ensinamento das humanísticas.
Em muitos países do mundo ocidental o sistema educativo dos “pedagómanos” lança no mercado indivíduos “desaculturados” prontos a engolirem sem espírito crítico a fast-food publicitária.
O ódio à identidade é o denominador comum dos movimentos de extrema-esquerda. Teórico das manifestações dos “fóruns sociais”, John Holloway, irlandês instalado no México, apresenta a sua crítica social como um “assalto contra a identidade”, como a recusa de se deixar definir , classificar, identificar: “ Nós, os não-idênticos, combatemos essa identificação. O combate contra o capital é um combate contra a identificação e não um combate contra uma identidade alternativa”. Ele acusa as “políticas de identidade” de solidificarem as identidades. Vai mesmo mais longe:”o nosso combate não visa estabelecer uma nova identidade mas sim intensificar uma anti-identidade, a crise de identidade é uma libertação de uma multitude de resistências e uma multiplicidade de gritos”.
Um discurso anti-identitário que faz de John Holloway um idiota útil da superclasse mundial que, de resto, acolheu com benevolência os “fóruns sociais”, forma de contestação (?) privilegiada dos anos 1998-2005.
5-A superclasse mundial quer abrir novos campos à produção e ao consumo mercantis. A extrema-esquerda ajuda-a fragilizando a família
“ O capitalismo faz a guerra à família pela mesma razão que combate os sindicatos. O capitalismo quer o colectivismo para si e o individualismo para os seus inimigos” diz Gilbert Keith Chesterton.
A “libertação sexual”, o feminismo militante e a valorização das sexualidades desviantes servem os interesses da superclasse mundial, porque, ao fragilizarem a família, estas ideologias abriram novos campos à produção e ao consumo mercantis:
– Uma nova mão-de-obra feminina assalariada, mais numerosa e mais disponível, inclusive ao sábado e ao domingo; é a destructuração das culturas tradicionais que permitiu fazer do mundo desenvolvido uma vasto supermercado aberto dia e noite;
- Novas actividades para o mercado, como os cuidados às crianças e aos idosos, tornados “serviços à pessoa”, comercializáveis, rentáveis e integráveis no PIB.
A este respeito, aquilo que é apresentado como um crescimento da riqueza produzida nos países desenvolvidos é frequentemente um engodo, por, ao menos, duas razões:
- A imigração contribui em parte para o aumento do número de produtores (logo do PIB) fazendo ao mesmo tempo baixar o rendimento médio por cabeça (é preciso partilhar a riqueza com um número maior de improdutivos);
- Uma parte dos novos serviços disponibilizados às pessoas estavam anteriormente fora da esfera monetária e está longe de ser certo que a sua monetarização aumente o bem-estar das crianças, dos idosos e das famílias.
6-A superclasse mundial teme sobretudo a emergência de correntes identitárias e soberanistas que prejudiquem a dinâmica da mundialização. A extrema-esquerda desempenha um papel de obstrução aos populismos nacionais
A extrema-esquerda desempenha, em toda a Europa, o mesmo papel: denunciar e atacar as forças identitárias e nacionais. Constitui-se em polícia do pensamento por conta da Nova Ordem Mundial. Por toda a parte a extrema-esquerda é um instrumento de pressão sobre os poderes: umas vezes para parar os movimentos de “direitização” dos partidos tradicionais (anos 80) e outras para lutar contra o surgimento do populismo (anos 90).
Adoptando um ascendente moral em nome da luta contra as “fobias” – xenofobia, homofobia, islamofobia – a extrema-esquerda utiliza uma retórica incapacitante contra os valores familiares e nacionais susceptíveis de pararem o desenvolvimento do capitalismo globalizado. Não hesitando em utilizar leis repressivas (“as fobias não são uma questão de opinião, são um crime”), a extrema-esquerda é uma alavanca do poder mediático e judicial, frequentemente executante das baixas obras da superclasse mundial. A intimidação e a sideração são os seus meios de acção privilegiados.
A vitimização das “minorias” sexuais serve de máscara ao velho projecto revolucionário de dissolução da instituição familiar, obstáculo ao império do mercado; e, a coberto de pôr fim a pretensas discriminações ou reprimir intenções homofóbicas, conseguem impedir a expressão dos valores tradicionais. E foi assim que foi expulso da Comissão Europeia o pouco politicamente correcto e muito católico Rocco Buttiglione. Simetricamente, foi assim que foi protegido Frédéric Mitterand, esse “magnífico símbolo de abertura”, segundo as palavras de Nicolas Sarkozy, que escreveu no seu livro “La Mauvaise Vie”:” sexo e dinheiro, estou no centro do meu sistema”.
A extrema-esquerda joga também no registo da provocação: por todo o lado na Europa onde movimentos nacionais identitários ou populistas se desenvolveram, a extrema-esquerda apelou a contra-manifestações, frequentemente violentas, com dois objectivos:
- Conseguir a interdição das reuniões dos movimentos que ameaçam a ideologia da superclasse mundial;
- Conduzir esses movimentos dissidentes a defenderem-se para assegurarem a sua liberdade, com o risco de darem às televisões imagens de violência.
Na revista “Contretemps”, de Setembro de 2003, Anne Tristan, antiga responsável da associação de extrema-esquerda “Ras L’Front” explica o funcionamento dessa organização: utilizar iniciativas espectaculares e contra-manifestações para evitar a banalização do Front National – uma estratégia com benefícios, utilizada também na Alemanha ou Inglaterra, por exemplo.
7-A convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e extrema-esquerda
A extrema-esquerda agrada bastante nas instâncias patronais. São vários os nomes convidados para os eventos das associações patronais.
Evidentemente que os intelectuais de esquerda não comparecem apenas pelo cachet, a sua presença ilustra uma convergência entre o grande patronato e o projecto societário da esquerda e da extrema-esquerda. Implicitamente o discurso patronal é o seguinte: deixem-nos fazer lucros, nós também servimos a nova ideologia dominante, realizamos as políticas ditas de “diversidade” e de “luta contra as discriminações” (com excepção da única discriminação legítima aos nossos olhos, a do dinheiro!).
Também aí esse discurso não é nem totalmente novo nem exclusivamente nacional: desde o fim dos anos 70, os publicitários, muitos dos quais tinham afinidades com os trotskistas, serviram-se do dinheiro dos seus clientes para transformar a sociedade: lembramo-nos das publicidades escandalosas da Benetton a favor da mestiçagem, por um lado, e contra os valores tradicionais, por outro.
A conivência entre a extrema-esquerda e o patronato vai bem para lá dos colóquios: ela diz também respeito às ligações com a imprensa.
8-Em troca dos seus serviços, a extrema-esquerda beneficia da complacência da superclasse mundial
É um sinal que não engana: o acesso aos Media. A extrema-esquerda beneficia aí regularmente de um bom acolhimento em quantidade e qualidade de tratamento.
Este fenómeno é transversal a toda a Europa, a extrema-esquerda beneficia de conivências mediáticas, mesmo quando se dedica a acções violentas contras os movimentos identitários e populistas, o seu papel de cão de guarda da superclasse mundial é bastante apreciado.
As ligações da superclasse mundial à extrema-esquerda não são apenas intelectuais, são também financeiras.
Em França, em 2001, a TFI e o grupo económico Lagardère acorreram a salvar o jornal comunista “Humanité” que se encontrava então em grandes dificuldades financeiras.
A aliança do jornal “Libération”, fundado por Jean-Paul Sartre, e da superclasse mundial é ainda mais espectacular: desde 1993 três grandes capitalistas transnacionais, Antoine Riboud, Gilbert Trigano et Jérôme Seydoux, entraram no capital como accionistas externos e, em 2005, graças a uma nova crise, é Edouard de Rothschild que injecta 20 milhões de euros no “Libération”. A sua entrada em mais de 30% do capital do jornal faz-se com o aval da maioria dos jornalistas.
9-O cosmopolitismo, ideologia comum da extrema-esquerda e da superclasse mundial
Este casamento entre o “Libération” e o grande capital leva a um sorriso enganador, porque ambas as parte actuam, não somente na defesa dos seus interesses próprios, mas também em conformidade com as suas ideias.
O pai de Edouard de Rothschild, Edmond de Rothschild, hoje falecido, foi um visionário do mundialismo. Fundou, em 1974, a secção europeia da Comisão Trilateral, inicialmente criada nos Estados Unidos por David Rockefeller e Zbignew Brzezinsky. É da Comissão Trilateral que provêm hoje os programas mundialistas de Davos. Ora, desde 1970, Edmond de Rothschild havia discernido o essencial, declarando numa longa entrevista à revista Enterprise de 18 de Julho:” a verruga que tem de ser extirpada hoje é a nação”. Ao salvar o “Libération” da falência Edouard de Rothschild prossegue o combate do seu pai.
De facto, a redacção do “Libération” e o seu novo patrão comungam da mesma ideologia: o cosmopolitismo, que postula que as nações são entidades arbitrárias que convém ultrapassar. Como a História já demonstrou, são as oligarquias que adoptam mais entusiasticamente o cosmopolitismo, oligarquias cujos membros se declaram voluntariamente “cidadãos do mundo”: oligarquias mercantis, de um lado, oligarquias culturais, de outro, sonham com um governo mundial.
Neste concerto de cosmocratas, a extrema-esquerda toca a sua partição.
Mas outras temáticas vêm alimentar a ideologia mundialista, em particular o catastrofismo planetário, seja climático ou sanitário.
Abaixo as máscaras!