sexta-feira, 7 de maio de 2010


Sobre o desertor Manuel Alegre 

Aqui fica um contributo do chefe Abílio Augusto Pires, escrito já há uns anos, para a biografia do conhecido desertor.

"Alguns elementos sobre o Bando de Argel"
Natural de Águeda ou arredores, Manuel Alegre fez a sua vida académica em Coimbra. Descendente de uma classe “média-alta” fez a vida normal de estudante de Coimbra, um tanto boémia e, nesse sentido, um tanto tradicionalista. Cedo se virou para a política o que, no ambiente de Coimbra, também era tradicional. Militou na “organização local” do p.c.p. e estou à vontade para afirmá-lo porque fui eu próprio quem desmantelou essa organização. Dos seus elementos com alguma responsabilidade ficaram dois: Silva Marques, hoje deputado do P.S.D. que, embora fosse estagiário de advocacia em Aveiro, vivia já numa situação de semi-clandestinidade, e o Manuel Alegre. Mas ficaram por razões diferentes. O primeiro, Silva Marques, porque mergulhou na clandestinidade e viria depois a fixar-se na Itália, onde entrou em litígio com o “partido” do qual veio a ser expulso, após ter feito várias autocríticas que, de resto, conheci. Manuel Alegre também escapou mas porque estava a prestar serviço militar no R.I. 12 (Regimento de Infantaria nº12) situado precisamente em Coimbra e já mobilizado para Angola, como alferes miliciano. A PIDE foi sempre um pouco avessa à detenção de militares mas, neste caso, pesou mais o facto de estar mobilizado. É, pois, totalmente falsa a ideia de que desertou por ser perseguido pela PIDE que não o prendeu porque não quis fazê-lo. As razões íntimas que o levaram à deserção só ele poderia explicá-las se bem que se tornou evidente para quem alguma vez ouviu a “voz da liberdade” ao longo dos seus 12 anos de funcionamento.
E não venha dizer que não traiu. Fê-lo ao longo de 12 anos, não só pelas declarações que prestou como também pelas que obrigou a prestar. Trata-se de matéria conhecida mas que abordarei um pouco à frente.
Desertou e foi para Paris em 1962, estava a ser criada a FPLN (Frente patriótica de libertação nacional) que já se decidira iria funcionar em Argel, com o beneplácito do governo argelino e toda a sua protecção. Seria dirigida por Fernando Piteira Santos que fora funcionário do partido comunista português e expulso da organização uns dez (10) anos antes. Aliás, o governo argelino já autorizara também a instalação e funcionamento da rádio “voz da liberdade” da qual Manuel Alegre viria a ser o locutor até 25 de Abril de 1974. Assim, em meados de 1962, partiriam de Paris rumo a Argel Fernando Piteira Santos, sua companheira, Maria Stella Bicker Correia Ribeiro e Manuel Alegre. A FPLN cresceu rapidamente e tem que dizer-se que o seu principal indutor foi a rádio “voz da liberdade”. Tornou-se, assim, a breve trecho, num autêntico coio de traidores, grande parte deles desertores do Exército Português e também, ex-prisioneiros que, libertados pelo inimigo, eram para ali encaminhados e lá permaneciam em cativeiro pelo menos até se disporem a revelar perante os microfones tudo o que sabiam e não só: tinham igualmente que recitar “ipsis verbis” o discurso que lhes punham à frente. Só depois disso é que teriam hipótese de sair da Argélia. Esta atitude, que em qualquer país civilizado consubstanciaria a figura jurídica de “cárcere privado” era praticada pela FPLN com a cumplicidade do senhor Manuel Alegre: só que no Portugal democrático ninguém fala disso. Não seria trair?
E receber os chefes dos movimentos africanos que nos combatiam, ouvir e transmitir aí os seus dislates não seria trair?
E fornecer-lhes as informações que desertores e ex-prisioneiros de guerra eram forçados a prestar não seria trair?
Bom, se isto não era trair vamos a outro aspecto: - Enviar homens – elementos da FPLN – para Cuba a fim de serem instruídos na guerrilha urbana, também não era trair? E a FPLN (não só mas também) enviou para lá alguns que foram treinados numa base cujo nome não me recordo de momento mas sei que dista 17 quilómetros de Havana e foram treinados entre outros por Alvarez del Bayo, antigo coronel do Exército espanhol que se bateu contra Franco e foi um dos homens do DRIL ( Directório Revolucionário Ibérico de Libertação) que organizou o assalto ao Santa Maria. E também me lembro que esses homens (da FPLN) foram treinados no fabrico e uso de explosivos e, ainda, a fazer guerrilha urbana com armas que eles próprios tinham que fabricar. E que aprenderam, por exemplo, a fabricar morteiros partindo de um simples cano retirado de um algeroz. Isto era bem mais do que trair. E para que dúvidas não restem, cito dois nomes: Eduardo Cruzeiro que foi jornalista do “República”, está vivo e tem um “bom tacho” na RTP, e Rui Cabeçadas que é ou foi advogado. E digo “é ou foi “ porque calculo que teria a minha idade, talvez um pouco mais, e não sei se é vivo ou já morreu. Chega? Não, não chega que eu tenho mais.
Sei que a vida na FPLN não era um “mar de rosas” para todos. Bem pelo contrário: as guerras entre essa organização e o p.c.p. era violentíssima. Chegou-se ao ponto de o p.c.p. ocupar a rádio pela força e a FPLN responder com um contra-golpe que consistiu em levantar os depósitos bancários do p.c.p., factos que obrigaram o governo argelino a intervir para pôr as coisas no lugar. E como nem o Dr. Pedro dos santos Soares, membro da cúpula do p.c.p. e adrede enviado para Argel conseguiu pacificar as hostes, este partido decidiu jogar a última cartada: nem mais nem menos do que Humberto Delgado. Estava no Brasil, sofria de doença grave e foi a Praga para se tratar. Foi aí que o p.c.p. o abordou e convenceu a ir para Argel. Foi-lhe dito que tudo o que se pretendia era unir a oposição e derrubar o “regime fascista” português. Ninguém se não ele poderia liderar essa união, preparar e comandar o golpe. Convencido do seu prestígio, acreditou e foi para a Argélia. Enganou-se, até porque nunca lhe passara pela cabeça que encontraria o que na realidade encontrou. Desconhecia que o p.c.p. jamais perdoaria a “traição” de Piteira Santos, que, embora marxista e reconhecido como tal, havia falado na PIDE. Mas havia outros problemas não menos graves: Humberto Delgado era um impulsivo e queria uma revolução imediata. O p.c.p., mais preparado politicamente, respondia que aprendera as lições da guerra civil de Espanha e da própria Guatemala. Era para eles evidente que “nenhuma revolução poderia triunfar sem que antes conseguisse o apoio das Forças Armadas”. Não embarcava em aventureirismos. Virou-se para a FPLN e a ela aderiu. Só que, logo que pôs o problema da revolução imediata, foi-lhe respondido que Lenine ensinava que “nenhuma revolução de massas poderia ser ganha sem que tivesse o apoio de uma parte do exército que houvesse servido o regime anterior”. Não percebera que uns e outros eram marxistas e sabiam que o comunismo não tinha a mínima hipótese de governar Portugal. O que interessava a todos era entregar a África Portuguesa à União Soviética. E isto significava para Delgado que “entre dois mundos ficara sem mundo”. Tentou, por sua vez, a última cartada: era amigo e um grande admirador de CHE GUEVARA que se transformara em mito de todos os revolucionários de todo o mundo. Pediu a sua ajuda e GUEVARA aceitou. Foi para Argel e por lá ficou uns tempos mas nada fez. Nem podia fazer: GUEVARA era agente do KGB soviético. E os interesses de Moscovo estavam muitíssimo à frente de Humberto Delgado, que ficou só. Sem dinheiro, sem saúde e sem apoios ameaçou entregar-se às Autoridades Portuguesas. Foi o seu fim. Não sei como nem em que circunstâncias. Tudo o que sei – e já o disse várias vezes – é que essa história continua mal contada. Quem sabe se o senhor Manuel Alegre não poderia levantar uma pontinha do véu?..."





"Conheço este problema pessoalmente. Estava em Luanda, quando Alegre se pirou. Mais tarde, quando entrei prá “guerra” o meu Batalhão foi colocado em Nóqui, lá em cima, encostado ao Zaire, junto à fronteira com Matadi.
Nessa região ouvia-se através dos famosos rádios portáteis Hitachi, com uma boa onda média, a voz de Matadi e a voz da Argélia, emissores criados por desertores que, através de infiltrados nas forças armadas, denunciavam as n/operações. Muitas das emboscadas que sofremos resultaram da traição desses “grandes filhos da P*** “.
Uma das vozes que se ouvia era a desse pulha, Pateta Alegre. Lembro-me que 48 horas após se ter instalado um posto de observação, um grupo de combate, um canhão, um radar no cimo do morro de Noqui, donde nós observávamos toda a movimentação de aproximadamente, 2.000 “turras” concentrados numa sanzala no outro lado da fronteira, ouviu-se a voz do Alegre a denunciar a nossa posição.
Andámos a levar porrada na estrada entre S.Salvador e Nóqui durante mais de 4 meses.
Numa das viagens sofremos 9 ataques. Um dia, em Nóqui, junto ao Rio, onde se situava o nosso aquartelamento, o então Tenente-Coronel Isaltino, mandou tocar a formar. Formou-se o Batalhão e o corneteiro tocou a sentido, fez-se silêncio chegou o Tem.Coronel e disse: o furriel Marta (mulato) dê um passo em frente. O sacana era o informador. Fazia-o através dum preto que era vendedor das célebres colchas congolesas, em Nóqui.
Nesta guerra a Pide teve um papel muito importante. Informávamo-nos dos movimentos desses traidores. Bem…. não sei se estás a ver… o cabrão não foi linchado porque
foi imediatamente evacuado para Luanda. Cerca de 2 anos depois, estava eu ainda na guerra ouvi a voz deste traidor nas rádio Maatadí.
Tinha fugido das cadeias de Luanda. Sofri no corpo os efeitos da atitude desses traidores.

Paulo Chamorra"

domingo, 18 de abril de 2010


Conheci-o em Fevereiro de 1992. Eugene Terre'Blanche era o «garante» musculado da manutenção das terras na posse dos Boers, numa África do Sul em mudança radical com desfecho imprevisível.
Mandela tinha saído da prisão, todos os dias havia violência no Soweto e os brancos tentavam uma coexistência pós-Apartheid, em regime de «damage control». O ambiente era assustador. Coexistia a euforia multi-negra, a prudência de Nelson Mandela e de Frederik de Klerk, um pequeno grupo anglófilo e a turma AWB dos africânder, toda vestida de caqui, liderada por um homem irredutível, Eugene Terre'Blanche.
Há quase três semanas que tentava falar com ele. Todos os dias a agenda era alterada por razões de segurança. Terre'Blanche tinha a cabeça a prémio. Era o general do povo herdeiro dos primeiros Boers que, no século XVI, encontrara na África do Sul a terra prometida para fugir às perseguições religiosas que infligiam violentamente os Países Baixos.
Por fim, veio a resposta. «Amanhã à noite em Upington. Haverá um comício. Mr Terre'Blanche estará presente». No mapa, esta terra ficava longíssimo, junto à Namíbia, num deserto onde as margens do rio concedem algum verde às explorações agrícolas de uma forte comunidade Boer. Lá cheguei, no único vôo, da única avioneta que me levou ao único carro da Avis do único stand de aluguer da pequena pista.
O comício era num pavilhão no meio do campo, cheio de boers que entoavam hinos religiosos, em Africânder. Com a noite, caira também uma trovoada tremenda com trovões próximos que rivalizavam com aquele côro semi-guerreiro. O climax deu-se com a entrada do líder. Acho que nunca vi nada assim. A sobrevivência, a imprevisibilidade, a violência, a certeza do ódio ao branco, e ao preto, a religião, o apego à terra e a possibilidade de a perder, o líder - uniam aquela multidão numa só voz.
De repente, a tempestade faz apagar as luzes. Um dos homens, incauto, aponta a laterna para o palco iluminando o alvo «a abater». Já o líder estava rodeado por um escudo de homens vestidos de preto, com boinas cor-de-vinho, para o protegerem daquilo que parecia ser um atentado. O homem da lanterna foi neutralizado no chão e as músicas voltaram ainda com mais força, agora às escuras. Não quero impressionar ninguém - já acho um bocadinho vedética a fotografia do post - mas a verdade é que o momento foi aterrador. O barracão podia estar cercado e os homens de caqui estavam todos armados. A falta de luz e a confusão da trovoada propiciariam a desordem, em caso de ataque. A reportagem estava assegurada. Eu não.
Nada aconteceu. A luz voltou, o homem da lanterna foi salvo, ouviu-se uma hora de discurso em africânder e jantei com Terre'Blanche alguma coisa intragável.
Era um homem normalíssimo no trato. Voz grossa, conversador, garantia que aquela terra era mais boer do que branca ou preta. Dizia que tinha muitos amigos na comunidade de emigrantes portuguesa e que dispunha de um exército preparado para defender o que era dos seus. Convidou-me para tomar o pequeno-almoço, no dia seguinte, na casa de uma Família africânder onde me mostraria uma cassete com os treinos dessa tropa.
Lá fui. Eugene Terre'Blanche era tratado como um príncipe africano pelos donos da casa. Dava ordens e recebia mordomias. O gosto era recíproco. No vídeo, viam-me mulheres a serem treinadas para a defesa pessoal e das suas casas; homens a cavalo, para o ataque a multidões; rapazes com instrução militar rigorosa, como só vi em Israel.
Acho que ainda tenho essa cassete. Ela nunca foi «usada» no terreno. Como dizia alguém, ontem na BBC, «Terre-Blanche era um embaraço mais do que uma ameaça para a democracia sul-africana». Ironicamente, esta morte violenta, depois de todas as batalhas prometidas e preparadas, poderá ser o «play» do vídeo de Fevereiro de 92.

quinta-feira, 8 de abril de 2010


O que é a identidade dos povos?

Por Juan Carlos Arroyo Gonzaléz (artigo publicado no Boletim nº4, 1997)

Sem dúvida alguma, a questão da Identidade Cultural é um dos temas pendentes deste fim de século, e uma das ideias centrais sobre as quais girará o debate político e intelectual do próximo milénio.Não é de forma alguma uma questão colocada pela primeira vez na nossa época, mas constituiu, indubitavelmente, um fenómeno constatado ao longo da História. Todos os povos conheceram uma fase de expansão cultural, de difusão dos seus modos de vida e valores, e todos os povos pretenderam, em todo o momento, manter as suas particularidades, as suas formas, o seu conteúdo vital e cultural como garantia de sobrevivência na História, uma questão similar, e não excluída, de um processo de simbiose com outros textos culturais.

Mas o que diferencia esses momentos históricos do presente é a dimensão que toma o problema cultural nas nossas sociedades. Uma dimensão que não se limita a continentes e lugares determinados, toma cariz mundial, global.

A questão da Identidade coloca-se quando entram em contacto, pacífico ou violento, grupos de seres humanos de distintas origens étnicas e culturais, e que sentiram necessidade de se deslocar procurando novas terras, melhores climas, em suma, melhores condições de vida.

A diferença reside na questão de que a emigração ou imigração dos Povos tornou-se numa “questão política” e que ao estar submetida aos interesses ideológicos e económicos, perde, na sua análise, toda a objectividade, enchendo-se de subjectividade e parcialidade.

Isto foi precisamente o que aconteceu com o fenómeno da imigração no que diz respeito à Europa, visto que do seu tratamento informativo nos meios de comunicação resultou um dramatismo sensacionalista em detrimento das causas e problemáticas de fundo da questão da imigração.

A identidade é, por definição, a qualidade do idêntico, mas num mundo em constante evolução, onde a realidade tende para uma constante diversificação, o “idêntico” pode resultar num conceito equívoco e ter-se-ia que falar de afinidades e não de igualdades.

A análise da questão da Identidade está ligada a duas questões culturais e sociais bastante actuais.

Em primeiro lugar a globalização e a estandardização do padrão cultural ocidental, o que se entende, hoje em dia, por ocidental, conduziu a uma atitude de repulsa por parte de outros povos perante o temor de ver uma tradição secular absorvida por valores radicalmente distintos aos seus e cujo resultado consistirá na sua maior ou menor capacidade de resposta. É evidente que o perigo de desaparecimento de culturas praticamente “simbólicas” (o caso das tribos Amazónicas e o Orinoco por exemplo) é extremamente maior que o de enclaves culturais “dissidentes” e de grande força ideológica como é o Islão.

Em segundo lugar, os fenómenos migratórios que ocorreram nas últimas décadas, migrações realizadas de países em vias de desenvolvimento (subdesenvolvidos melhor dizendo) para os países industrializados do norte, que puseram sobre a mesa o problema, aparte do da pobreza e da fome, das características culturais, nacionais, étnicas, etc., tanto das populações emigradas como das autóctones.

Esta situação despertou um debate social e intelectual no seio da sociedade europeia que vai desde o planeamento da assimilação igualitária dos imigrantes, a posições que põem a questão da viabilidade da sociedade multicultural e os perigos da dissolução das identidades culturais que esta pode trazer.

Ambas as manifestações deram lugar a posições radicais entre os partidos, um cosmopolitismo nivelador que sustêm tanto uma aberta defesa da mestiçagem (cultural e étnica) como uma atitude xenófoba de alguns sectores que defendem, mediante a violência, a exclusão social dos imigrantes. Sem dúvida, a integração não é uma questão que afecte exclusivamente, quanto aos seus resultados finais, a população autóctone, mas implica igualmente a população recém chegada. Sem ir mais longe, o caso dos imigrantes norte africanos em França é um exemplo; a sua oposição à ideia de assimilação cultural contrária ao manter das suas tradições (como a conhecida polémica sobre o véu das raparigas muçulmanas nas escolas), desembocou, inclusive, em abertas críticas a associações anti-racismo.

Uma sociedade em crise

O debate sobre a xenofobia e a xenofilia esconde uma realidade mais profunda que radica na desagregação social em que vivem as sociedades humanas neste fim de milénio. Sem dúvida a perda de referências culturais claras, valores tradicionais, a situação da passagem de um comunitarismo social para a ideia de uma sociedade de massas anónima, a propagação do “modo de vida” norte-americano, constituem os pontos essenciais que definem o momento actual numa perspectiva social e cultural.

O individualismo que vigora na sociedade ocidental desde a Revolução Francesa, a primazia da técnica como garantia de bem-estar social, o consumismo como único estímulo social, o poder das elites económicas e políticas, são as questões chave para entender as mudanças sociais que ocorreram nas últimas décadas, mudanças que incidiram numa queda das estruturas vigentes nas sociedades, onde as relações interpessoais se realizam de uma forma puramente contratual. A desorientação das massas, alienadas do seu passado e carentes de um futuro certo, criaram situações de violência social das quais foram, em parte, vitimas, os imigrantes.

Falando claramente, ter-se-ia que dizer que o fenómeno da imigração foi o acontecimento que mostrou ao “Ocidente” a sua própria decadência enquanto civilização e como guia do mundo, se me permitem utilizar a terminologia de Spengler. O que hoje conhecemos como civilização ocidental não tem absolutamente nada a ver com as suas origens: aquela extraordinária, fértil e tolerante cultura pagã de gregos, romanos e celtas. O Ocidente é, na realidade, o resultado final da sobrevivência do pensamento ilustrado, daquele racionalismo totalitário que pretendia ser universal, do mito do progresso ilimitado.

A vista do “outro”, fez com que nos déssemos conta do autêntico “desarme cultural” em que vive a Europa. A perda de Identidade, não pela vinda de pessoas de outros países, mas sim pelo esquecimento de uma Tradição própria. A comparação entre culturas, com vista a definir a nossa própria diferenciação, não resistiu à prova.

O regresso às origens

Antes de tudo, a Identidade colectiva não pode ser definida em termos de exclusão ou marginalização do outro, senão num reencontro uno. De igual maneira não pode ser entendida como algo imutável, invariável, que resiste a todas mudanças, mas sim como um conteúdo vivo que se renova constantemente, aceitando e enriquecendo-se com o ambiente, mas mantendo a peculiaridade. É uma circunstância certamente histórica que se evidência no contacto entre os Povos e no perdurar da sua idiossincrasia.

Assim a Identidade viveria marcada pela existência de uma instabilidade e equilíbrio entre um factor de permanência e um factor de câmbio, factores que, mais que divergir em direcções opostas, supõem pressupostos necessários ao prevalecer das realidades culturais dos povos.

Com efeito, toda a mudança cultural não significaria ou não deveria significar a perda de uma Tradição original como conjunto de costumes, leis, ou visões do mundo, mas sim uma adequação de uma maneira de ser a um determinado momento histórico. É através dele que este conceito de Identidade englobaria estabilidade e dinamismo alternadamente. Todo o processo de câmbio parte do mesmo núcleo de toda a cultura como um reflexo adaptativo.

Prender-se, portanto, à “originalidade” de uma realidade cultural, supõem conduzi-la a um beco sem saída. O contrário é dizer, a necessidade de procurar “fora” o estímulo, um guia, que torne possível o câmbio cultural, pode muito bem significar a destruição da Identidade própria. É este o dilema que as culturas minoritárias, “atrasadas”, enfrentam e, de forma diferente, as culturas “civilizadas”, complexadas por um passado de colonialismo imperial.

O regresso às origens supõe, portanto, um processo de apreensão e transmissão constante de conteúdos de vivência que fazem com que um povo, nação ou etnia se definam como uma Identidade diferenciada. E este retorno às raízes apresenta-se tanto mais forte, como quanto se quer revalorizar ou recuperar essa Identidade.

É por isso que o próximo milénio aparece marcado pelo desejo do homem de procurar a sua Identidade. Agora que aldeia global ameaça converter-nos a todos em escravos das multinacionais; que os meios de (des)informação pretendem convencer-nos de que somos consumidores globais idênticos; quando querem apresentar-nos como sociedade ideal ao que não é mais que o agregado massificado de indivíduos dominados por interesses individualistas, agora, digo, é necessário que chegue a hora dos Povos.

http://www.causanacional.net/index.php?itemid=96

segunda-feira, 29 de março de 2010

De todas as nações e naçõezinhas da Áustria, só três foram portadoras de progresso e tiveram uma intervenção activa na história, mantendo a sua vitalidade: os alemães, os polacos e os magiares. Por isso são agora revolucionárias. Todas as outras tribos e todos os outros povos, grandes e pequenos, têm de imediato a missão de perecer na tempestade revolucionária mundial. Por isso são agora contra-revolucionários», escreveu Engels na Neue Rheinische Zeitung em 1849.








Este artigo, publicado em 1849 na Neue Rheinische Zeitung, procede a uma curiosa apologia dos interesses nacionais de certos povos escolhidos. «Será porventura alguma desgraça que tenham tomado a magnífica Califórnia a esses mandriões mexicanos, que não souberam fazer nada com ela? Que os enérgicos yankees multipliquem os meios de circulação graças à rápida exploração das minas de ouro ali existentes, concentrem em poucos anos uma população densa e um amplo comércio nas partes mais adequadas da costa do Pacífico, criem grandes cidades, inaugurem serviços de navios a vapor, construam uma via férrea de Nova Iorque até São Francisco, abrindo à civilização o Oceano Pacífico, e pela terceira vez na história dêem uma nova direcção ao comércio mundial? Talvez com isto fique prejudicada a “independência” de alguns californianos e texanos de origem espanhola e sejam violados aqui ou ali outros postulados morais, mas que peso tem isso em comparação com tais factos de transcendência histórica mundial?




Em 1865, depois de ter lido algures que os russos seriam de origem mongol, Marx escreveu numa carta para Engels: «Eles não são eslavos, em suma, não pertencem à raça indo-germânica, são intrusos que é necessário repelir para além do Dniepre!».

terça-feira, 9 de março de 2010


Rotterdam Mayor Ahmed Aboutaleb admits that unauthorized things took place in the polling stations in his city.


Aboutaleb [finally] admits that it has been proven that in at least 13 polling stations voters were influenced to vote for a certain party. Sometimes even by parties present there. Possibly even by the staff present there.


In a number of polling stations people huddled together in a voting booth. In a significant number of cases this was done under the eye of the polling staff, who did not interfere. In some cases it was tolerated.


There are cases which go beyond imagination. In a number of cases witnesses speak in particular about the elderly — including indigenous people — where intimidated even into the voting booth to vote for a “certain” (read: PvdA, Socialists, Labour) party.


In some cases people came into the polling stations with a letter especially for those who do not speak the Dutch language, which contained instructions on which party to vote for (PvdA) and even which candidate.


Blank proxies [voting mandates] were accepted. On the spot proxies were recruited. Proxies were even written out on the spot. In not a few cases even by the polling staff themselves. People were allowed to vote who could not identify themselves.


In order to keep the peace and not to escalate the very aggressive tense atmosphere, in many polling stations it was decided to let immigrant voters (read: Muslims) just go their way. And you may translate that into PvdA votes.


There are reports that access to polling stations was made impossible for indigenous people. Many of them had to divert to other polling stations. Many of them also encountered similar scenes elsewhere. Some of them gave up courage and went home without voting.


In at least three instances, polling staff had been replaced [following complaints] because they did not want, or dare, or were powerless, to intervene and to act against the practices of immigrant (read: Muslim) “voters” and recruiters.
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In one case the chairman of a polling station was forced to leave his duties because he refused to act against certain abuses. He had to make way, along with other employees, for a fresh team of employees and a chairman.


In many polling stations help had to be called in from the government to ensure orderly voting. In some cases, city guards and/or supervisors proved to be even worse than the disease.


Completed voting ballots seem to have disappeared. This might possibly concern a few hundred to several thousand votes. There were reportedly two ballot boxes found empty. Nobody knows what happened to the filled-out voting forms that were in there. [And those were mainly from the more indigenous neighborhoods.]


And this is just an abbreviated list of a few facts which have come to light. People talk about “African circumstances” [or “Harare on the Maas” (the Meuse)].


The PvdA doesn’t want to know any of it. Even the mayor, Ahmed Aboutaleb (PvdA) sticks his head in the sand. The results of the elections, However unreliable they are, have turned out well for his party.


The difference between the PvdA and Livable Rotterdam [Leefbaar Rotterdam, the party Pim Fortuyn founded in 2002] would not be more than about 650 votes [to the benefit of the PvdA]. An unacceptably small difference. Certainly if we take into account all of the abuses and illegal acts, this calls for a recount and other drastic measures.


That does not seem likely to happen though. Not in the least because Mayor Ahmed Aboutaleb does not wish to give his cooperation to this. Yesterday morning he officially declared the [fraudulent] outcome to be final.


Marco Pastors of Livable Rotterdam has appealed against the outcome on 53 points, and also against the final determination. On March 16 the city council will study this. A city council dominated by the PvdA. On the face of it, this does not provide any basis for trust.


How this will turn out only time will tell. Will the PvdA accept this shadow of “stolen elections”? Probably they will, because with this they can deal a hard blow to Livable Rotterdam, whom even before the elections they had excluded from participation in a coalition.


Marco Pastors now has linked his fate to the outcome. Another four years of opposition is too much for him, he said his statement. If this is the outcome Pastors, who has meant an incredible amount to Rotterdam, will be packing it in.


Something that the PvdA Rotterdam will look forward to with joy. The mere departure of Pastors and the potentially very negative consequences for Livable Rotterdam would be reason enough for the PvdA, and thus Aboutaleb, to maintain the “results”.


These are conditions that would not be unbecoming in many dictatorships and banana republics. In every way the event is a disgrace to democracy, which certainly, whatever the final outcome might be, has been severely damaged. Not to mention the sense of injustice among indigenous voters.


Something is Rotten in Rotterdam

by Baron Bodissey
Our Flemish correspondent VH has compiled a report about massive voting fraud during the recent municipal elections in Rotterdam, mainly in immigrant neighborhoods. His account reminds me of what happened in Philadelphia in November 2008, when armed New Black Panther auxiliaries at the polling stations made certain that white voters understood who was in charge of Philly.

VH includes this explanatory note:

What happened in Rotterdam is something for others in Europe to be aware of at their next local or national elections. An official from Leefbaar Rotterdam visited polling stations in immigrant neighborhoods early in the morning, to see whether the voting process went neatly and according to law, but he was shocked at what he encountered, at almost any polling station he went to visit. Many complaints and witness reports followed later that day (when the outcome was still fully unknown). This happened previously in Rotterdam and Amsterdam in 2006, and also occurred in other cities last week. But it seems the worst cases were of fraud and intimidation were in Rotterdam.

Rotterdam vote fraudIn the Netherlands, immigrants without a Dutch passport and/or knowledge of Dutch language are allowed to vote in municipal elections.

The photo at right was taken at one of those polling stations, showing people together in a voting booth telling someone who to vote for.

http://gatesofvienna.blogspot.com/2010/03/something-is-rotten-in-rotterdam.html#readfurther

domingo, 7 de março de 2010


TRABALHISTAS GANHAM NA CAPITAL HOLANDESA À CUSTA DOS VOTOS ALIENÍGENAS - MAS ISSO TEM UM PREÇO PARA OS POLÍTICOS TRABALHISTAS INDÍGENAS...

Nas recentes eleições locais holandesas, o partido do governo, PvdA, social-democrata, esquerda liberal, muito ganhou com os votos dos imigrantes, em particular dos marroquinos. Só que... vários políticos brancos indígenas do PvdA estão a perder os seus lugares nos conselhos locais porque os eleitores imigrantes preferem, naturalmente, políticos igualmente imigrantes...

Assim, os candidatos trabalhistas de origem turca e marroquina desalojaram dos poleiros vários colegas partidários de origem genuinamente holandesa.

O sucedido foi um verdadeiro tremor de terra no PvdA. Na cidade de Enschede, por exemplo, dos nove assentos ganhos pelos social-democratas, quatro pertencem a militantes de origem imigrante, que até estavam bem em baixo na lista do partido, mas que graças aos votos dos imigrantes subiram ao poder.

Em Helmond, o caso foi ainda mais penoso para os políticos social-democratas indígenas: dos seis eleitos, só um é holandês...

Disse Andre Boersma, conselheiro do partido na cidade de Enschede, que perdeu o lugar: «Passámos a ser o Partido dos Imigrantes em vez de sermos o Partido dos Trabalhadores.»

Toma lá que já almoçaste, Boersma... Quase que apostaria que este Boersma, sendo político de topo do principal partido, seria provavelmente daqueles que passa a vida a dizer que os «nazis» são umas bestas incompetentes que têm medo que os imigrantes lhes tirem os empregos. Agora que o mesmo lhe aconteceu a ele, seria interessante saber o que teria a dizer dos «xenófobos racistas» que «temem» a concorrência alienígena...

E ainda que Boersma não fosse desses - representa seguramente o partido principal dos que criticam o receio de perder o emprego em proveito dos imigrantes. Assim, o que lhe aconteceu foi emblemático. Mas o que de qualquer modo disse é especialmente lúcido pelo tom profético que adquire: é o destino de toda a elite Esquerdista europeia, ser substituída na sua própria terra precisamente por aqueles que agora apadrinha e protege.

Feio, sem dúvida. Feio mas justo, dentro da feiúra. Ironia do Destino, Justiça Poética...

Roma não paga a traidores e o Multiculturalismo não tem ar de vir a beneficiar muitos dos seus actuais sequazes. 


segunda-feira, 1 de março de 2010


        É um disparate querer proibir a pesquisa e o consequentemente possível revisionismo histórico. Surge agora do autor Erkki Hautamäki o livro Finland in stormen öga (Finlândia no olho da tormenta), que vem revelar aspectos totalmente novos da Segunda Guerra. A obra foi publicada em sueco – uma edição alemã está sendo preparada pela editora Pour Le Merite. O autor teve acesso a anotações do marechal C.G.R. Mannerheim, que foi comandante em chefe das forças finlandesas que enfrentaram a União soviética. Certamente não foram divulgadas antes em função da delicada situação vivida pelo país em relação à União Soviética, enquanto esta existia.
          Hautamäki nos confirma a imagem daquele Stálin que em momento algum abandonara a idéia do domínio mundial, mesmo quando firmou o pacto de não-agressão com Hitler em 23 de agosto de 1939. Vamos saber agora que menos de um mês depois, em 15 de outubro, Stálin assinou um pacto supersecreto com Churchill (este ainda Primeiro Lorde do Almirantado britânico, mas já pré-destinado a substituir Chamberlain no comando). Combinaram ali uma estratégia para acabar com a Alemanha. Churchill realizaria um sonho que já acalentara durante a Primeira Guerra: Encurralar seu inimigo figadal por todos os lados, acabando com ele. A Alemanha não lutaria apenas em duas frentes, seria virtualmente estrangulada. O plano previa que a União Soviética atacaria a Finlândia (como fez). As potências ocidentais, Grã-Bretanha e França, a pretexto de prestar socorro aos finlandeses, mandariam tropas através dos países escandinavos, Noruega e Suécia, com ou sem licença destes. Uma vez ali assentados iniciar-se-ia um ataque coordenado, previsto em tese para o dia 10 de maio de 1940. O planejamento estratégico foi provavelmente confirmado por Churchill nos primeiros dias de fevereiro de 1940 e entregue no dia 9 a um emissário de Stálin que o encaminhou por avião a Moscou. Alertados pelo serviço secreto, os alemães interceptaram o avião sobre o Mar Báltico, obrigando-o a pousar. Fotografaram os documentos e mandaram seguir. Ao próprio Mannerheim remeteram cópias de parte dos documentos em 9 de março.
          Stálin naturalmente soube do vazamento ocorrido, mas aparentemente não avisou os ingleses. É que o projeto dele sempre foi o de que as forças ocidentais se digladiassem entre si, enfraquecendo-se a ponto de lhe facilitar a Revolução Mundial.
          Segue um croqui ilustrando as idéias deste pacto tripartite, que estaria sendo revelado agora por iniciativa que parte da Finlândia.
 
          Vale lembrar que já em abril daquele ano Alemanha (9.4) e Grã-Bretanha (14.4) iniciam uma corrida para ocupar a Noruega na qual a Alemanha acabou levando a melhor após encarniçadas batalhas. E os alemães sabiam das verdadeiras intenções dos soviéticos, tanto que buscaram desesperadamente a paz com a Inglaterra. Quando viram que o tempo trabalhava a favor de Stálin, lançaram-se ao ataque contra o mesmo em junho do ano seguinte.
Que a revelação do arquivo pessoal do general finlandês Mannerheim valha também para que certos legisladores se convençam do absurdo que fizeram, ou pretendem fazer, de conceder caráter dogmático a determinados conceitos históricos. A maior parte dos arquivos da época permanece sob o mais rígido segredo de estado.




99% dos testemunhos não podem ser comprovados

11 de Fevereiro, 2010
“Sim, não é verdade. Mas em minha imaginação era verdade.” [Herman Rosenblat]
 O especialista judeu para Auschwitz, Robert Jan van Pelt, gostaria de ver destruídas as ainda existentes provas de Auschwitz. Aparentemente a pressão do mundo islâmico, diante do excelente relatório de Germar Rudolf, torna-se maior a cada dia que passa. Van Pelt gostaria de evitar a todo custo tal investigação oficial. Ele declarou isso em entrevista a um jornal canadense – THE STAR, sugerindo a demolição de todas as ruínas de Auschwitz-Birkenau. Somente o prédio do Stammlager deveria ficar em pé, sobre o qual o próprio van Pelt já afirmara em seu livro “Auschwitz: 1270 até hoje”, que lá nunca aconteceu qualquer “gaseamento”.
Robert Jan van Pelt também gostaria que não fosse mais realizado qualquer laudo científico sobre a sede do Holocausto-profissional. E isso, embora o teto das ruínas ainda exista. E este deveria mostrar o “azul cianídrico” e poderíamos mensurar ainda no reboco das paredes os subprodutos das reações com o gás venenoso (cianureto contido no fumigante Zyklon-B).
O que é inacreditável e equivale a algo sensacional é a declaração de van Pelt no STAR, onde ele disse que nossos conhecidos testemunhos sobre Auschwitz não possam ser comprovados criminalmente (investigação forense). Devido a uma declaração deste porte, inúmeros pesquisadores do Holocausto foram/estão jogados por anos nas masmorras. Em 2009, por exemplo, Horst Mahler foi preso e deve cumprir uma pena de mais de 12 anos. Aqui as passagens mais importantes de Robert Jan van Pelt na entrevista ao STAR:
“Robert Jan van Pelt é arquiteto e especialista sobre Auschwitz. Ele declarou:
’99% daquilo que sabemos sobre Auschwitz não podem ser comprovados através da ciência. Nosso conhecimento é parte do conhecimento herdado… Neste sentido, eu não acredito que o Holocausto seja algo fora do comum. No futuro, quando lembrarmos o Holocausto, nós o faremos da forma que é feito com a maioria das coisas do passado. Nós relacionaremos nosso conhecimento à literatura e aos depoimentos das testemunhas… Nós tivemos muito sucesso em lembrar o passado desta forma. [...] Colocar o Holocausto em uma categoria separada e exigir que mais provas materiais sejam fornecidas, significa de fato nos curvarmos diante dos negadores do Holocausto, onde estaríamos disponibilizando um tipo de prova especial’.” [The Star, Canadá, 27/12/2009]
http://www.thestar.com/news/insight/article/742965–a-case-for-letting-nature-take-back-auschwitz
O maior genocídio da história mundial deve permanecer segundo, van Pelt, sem comprovação criminal e ao invés disso, melhor seria se apoiar nos conhecidos testemunhos dos ex-prisioneiros de Auschwitz.Estes testemunhos, caro leitor, cada um de nós deveria conhecer. O livro de Jürgen Graf – “Auschwitz: confissões dos assassinos e testemunhas do Holocausto” – apresenta um relato ímpar sobre o tema.
O que para a maioria das pessoas comuns possa parecer impossível é de fato realidade: ao longo do processo de Auschwitz em Frankfurt (50/Ks 2/63), que durou muitos anos, nunca houve uma autópsia sequer, nem investigações forenses da arma do crime, embora o tribunal tenha acompanhado os relatos das testemunhas em Auschwitz e tenha visitado o local. Uma investigação forense não foi exigida pela justiça, mas esta reclamou no veredicto que tal investigação não foi apresentada:
“Outra dificuldade foi que as testemunhas – compreensivelmente – puderam fornecer somente em raros casos detalhes precisos sobre locais e época de determinados acontecimentos. [...] Pois falta ao tribunal quase todas as possibilidades disponíveis de um processo criminal comum para formar um quadro fiel dos reais acontecimentos na época do assassinato. Faltam os cadáveres das vítimas, os protocolos das autópsias, laudos de peritos sobre a causa mortis e o horário das mortes; faltam as pistas dos assassinos, das armas do crime e assim por diante. Uma comprovação dos testemunhos foi somente possível em casos raros.” [Veredicto de Auschwitz 50/Ks 2/63, página 109]
Não é inacreditável? O tribunal confirma que os testemunhos do veredicto, elogiados por van Pelt, não puderam ser comprovados e eram imprecisos. Aqui segue novamente a respectiva passagem do veredicto, página 109:
“As testemunhas – compreensivelmente – puderam fornecer somente em raros casos detalhes precisos sobre locais e época de determinados acontecimentos… Uma comprovação dos testemunhos foi somente possível em casos raros.”
Para elucidação do “maior crime da humanidade” não foi exigido qualquer tipo de investigação criminal. Esta a herança do apagar das luzes a 8 de maio de 1945: com muita propaganda e “no grito”, é possível estabelecer uma Nova Ordem Mundial. Aqui reside farta justificativa para a desordem atual, onde ciência e razão sucumbem diante da emoção e dogmatização – NR.
Com testemunhos imprecisos e sem qualquer comprovação forense: foi desta forma, portanto, como o Holocausto de Auschwitz foi comprovado. E qualquer pessoa, que apresente o Relatório Rudolf e exija um debate livre, vai para trás das grandes por longos anos, até pelo resto da vida. E o Relatório Rudolf permanece irrefutável. Mais de 300 professores de química inorgânica das universidades da Alemanha não puderam ou não conseguiram encontrar qualquer erro no trabalho de Rudolf. O perito judicial suíço, Professor de química Dr. Henri Ramuz, atestou a competência científica de Rudolf e o diretor da Fundação judaica Anne-Frank, Hans Westra, disse a 27 de abril de 1995 na televisão belga (Panorama):

O verdadeiro Socialismo

O verdadeiro Socialismo


Quais foram as conquistas do Nacional-Socialismo na área de política social, além da eliminação do desemprego?


Em primeiro lugar ele eliminou a luta de classes, deu ao termo Socialismo um novo conteúdo e substituiu palavras e promessas por ações.





A 2 de maio de 1933, o NSBO (Nationalsozialistische Betriebszellenorganisation = Organização nacional-socialista das câmaras trabalhistas) assume os sindicatos. A 3 de maio de 1933, a Frente de Trabalho Alemã ocupa o lugar dos sindicatos, uma grande frente unida de todas as forças produtivas alemãs, a primeira e maior organização do mundo, onde empregador e empregado foram incorporados numa unidade trabalhista comunitária.



"Esta empresa está unida à Frente de Trabalho Alemã"





Após meses de intenso trabalho, é aprovado a 20 de janeiro de 1934 a Lei para regulamentação do trabalho nacional, a base para criação de uma política social nacional-socialista, sem contrapartida em qualquer lugar do mundo. Pela primeira vez, os termos “honra social” e “utilidade pública” (soziale Ehre e Gemeinnutz) foram fixadas por meio de lei. Ela se baseava nos três pilares nacional-socialistas: princípio da liderança, uso comunitário e honra.


A lei tinha sete subdivisões, onde as cinco mais importantes são:


- Líder do Conselho da fábrica e da confiança mútua
- Representante trabalhista do Reich
- Regulamentação trabalhista e tarifária
- Justiça da honra social
- Proteção contra demissão 


Com a promulgação destas diretrizes, o trabalhador alemão daquela época conquistou:


1. Justiça


Anteriormente, as relações trabalhistas estavam submetidas aos chamados “livres” contratos de trabalho e ao regateio do sindicato e associações do trabalho.


Com a lei, acima das livres decisões do diretor da fábrica está o poder do Estado, que através do Representante trabalhista do Reich pode fiscalizar se justiça e uso público prevalecem ante despotismo e interesse pessoal.


2. Eliminação da exploração


Anteriormente, o abuso de poder por parte do empresário, exploração maldosa da força produtiva e condições insalubres, eram combatidas através do longo caminho da ação judicial particular, que não estava ao alcance da maioria dos trabalhadores alemães.
Com a lei, os Representantes trabalhistas do Reich agem como procuradores do Estado para dirimir problemas também relacionados quanto à honra social. Um diretor que abusa na empresa de sua posição sobre os empregados ou viola a honra destes, se coloca sob as penas do tribunal social da honra (Ehrengericht). Casos particularmente mais graves podem destituir o diretor de sua função na empresa. Uma vez imposta a lei, culminou em 1935 na absolvição de somente 4 casos dentre os 156 processos de honra social.


3. fim da pressão sobre o salário


Obrigações e benefícios não são mais negociados agora no contrato de trabalho entre associações de classe em luta e conformados segundo a relação de força entre as partes, mas sim de forma razoável, onde o Representante trabalhista do Reich promove como órgão estatal a remuneração justa dos trabalhadores. Caso seja exigida a proteção do empregado, ele estipula condições mínimas trabalhistas para regulamentação das condições de trabalho, que não podem ser ignoradas. Peritos juramentados são convocados. Um diretor que não cumpre as condições mínimas fica sujeito às penalidades jurídicas. Os colaboradores podem exigir a qualquer momento o pagamento da diferença entre remuneração paga e o mínimo estipulado. Uma renúncia à remuneração mínima, por princípio, não tem efeito.


4. Pagamento do salário em caso de incapacidade


Anteriormente, em casos de doença ou acidente de trabalho, o pagamento ao trabalhador era raramente feito além dos primeiros três dias.
Com a nova lei, a continuação do pagamento continuava na maioria dos casos. Em cerca de 25% dos casos, já existia em 1937 até o pagamento de auxílio aos dependentes em caso de morte do empregado.


5. Proteção contra demissões


Grande esforço para manter o lugar de trabalho através de longos prazos de demissão. Até 1933, os trabalhadores tinham um prazo de 1 dia, em casos especiais, uma semana. Após 1933, em inúmero casos o prazo era de 2,3,4 e 6 semanas, até o fechamento do trimestre e no caso de longas relações trabalhistas, prazo de demissão de três meses.


6. dentro do possível, supressão da demissão em massa


O Representante trabalhista do Reich tem poder procurador para alterar o prazo de demissão. Dentro deste prazo, as demissões só poderão ocorrer com a permissão do Representante trabalhista. Com isso o colaborador tem uma ampla proteção diante de fechamentos.


7. proteções extras para os trabalhadores alemães


Anteriormente existia a exploração desmedida e o despotismo nas regras para remuneração. Após a lei, fixação da remuneração através do Representante trabalhista do Reich. Mais de 400 classes salariais. Os Representantes especialistas fixam uma justa remuneração do trabalhador nacional.


8. Regulamentação das férias


Anteriormente: férias do trabalhador eram totalmente ignoradas. Em contrapartida, desde 1934, em toda relação trabalhista as férias são consideradas. O prazo de direito às férias foi do anterior um ano, ou mais, reduzido em seis meses.


9. Gratificações de Natal, ajuda de férias e outros


Antes: comum somente para funcionários mais graduados
Após a lei: em muitas empresas, introduzido também para todos os colaboradores da empresa.




http://www.inacreditavel.com.br/novo/mostrar_artigo.asp?id=137

Rompendo com a escravidão dos juros

Este rompimento significa a única e definitiva libertação do verdadeiro trabalho, que está preso aos poderosos das finanças e que dominam o sistema bancário mundial. Romper com a escravidão dos juros significa a reconstrução da personalidade livre, a salvação das pessoas da escravidão e da fascinação mágica de sua alma pelo consumismo ou, melhor dizendo, pelo mamonismo apátrida.

Abaixo segue um trecho do

Manifesto pelo rompimento da escravidão dos juros

escrito em 1919, por G. Feder.

"Quem quiser combater o capitalismo, tem que romper com a escravidão dos juros.

É surpreendente constatar, como a ideologia marxista, desde Marx e Engels, começando com o Manifesto Comunista e indo até o Programa de Erfurt [1], principalmente com Kautsky e também com os atuais poderosos socialistas, como se obedecendo a uma só voz de comando, deixa intocável os juros dos credores capitalistas. A santidade do juros tornou-se tabu; os juros são o todo-poderoso, também para os comunistas. Ninguém ainda ousou em mexer nos juros (aos templários foi emprestado dinheiro isento de juros). Enquanto valores como a propriedade, a nobreza, a honra, a segurança das pessoas e dos bens, o direito da Coroa, a convicção religiosa, a honra militar, a Pátria e a liberdade, situam-se mais ou menos dentro da regulamentação legal, os juros são sagrados e intocáveis. Noli me tangere! (Não me toque). Seu enorme peso arrasta o navio do Estado para o abismo; ele é um enorme engodo, ele é único e completamente erigido a favor dos grandes investidores.

Os grandes poderosos do mundo das finanças permanecem como a última força impulsora atrás do imperialismo anglo-americano, que abraça o mundo. Os grande financistas financiaram de fato as cruéis mortes de seres humanos na Guerra Mundial. Os grandes financistas, certamente como os proprietários de todos os grandes jornais, envolveram o mundo em uma rede de intrigas. Eles incentivaram com prazer toda a paixão, o desejo pelo luxo, o consumismo, as saudades sem sentido e as utopias... O espírito do consumismo queria somente conhecer os números da exportação, números sobre a riqueza nacional, sobre o aumento e projetos das grandes corporações financeiras, sobre os financiamentos internacionais, etc. E levou à bancarrota a moral pública, os círculos dirigentes ao materialismo e na vontade ao prazer, a uma banalização da vida nacional, todos estes fatores que carregam a culpa pelo terrível colapso.

Os juros, a cômoda transferência de bens sem esforço e sem fim, o proprietário do capital sem qualquer tipo de trabalho, deixou crescer as grandes corporações financeiras. Os juros do dinheiro são o início criminoso de onde se origina a Internacional Dourada - o Super-capitalismo.

E o Direito Romano, onde está baseado nosso Direito, foi criado para proteger o grande capital e o usurário; pois é o Direito a serviço de uma Plutocracia.

A insaciável cobiça pelos juros do empréstimo do grande capital é a fuga ao trabalho humano. As receitas das casas dos Rothschild, dos Kahn, Loeb, Speyer, Schiff, Morgan, Vanderbilt e Astor, estimadas juntas em pelo menos sessenta ou setenta milhões, com um rendimento de 5% de juros, significa para estas oito famílias um rendimento de 75% dos contribuintes da Prússia no ano de 1912, que era constituída por 21.000.000 de almas. Oito multimilionários têm o mesmo rendimento do que 38 milhões de alemães.

Através de uma intensiva campanha de esclarecimento, tem-se que expor ao povo de forma clara, que o dinheiro nada mais deve representar do que um vale para o trabalho executado, que aquela economia desenvolvida necessita o dinheiro como meio de troca; mas que com isso a função do dinheiro está terminada e de forma alguma pode ser transferido ao dinheiro, através dos juros, um poder sobrenatural que cresce por si só ao custo do trabalho produtivo".

Notas:

[1] Em 1891, Karl Kautsky, juntamente com August Bebel e Eduard Bernstein, elaboram o Programa de Erfurt do partido SPD. Tendo como base a teoria marxista, almejou-se uma sociedade socialista na Alemanha. Após a morte de Engels, Kautsky tornou-se o mais importante e influente teórico do SPD.